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Brasil quer aumentar exportação de manufaturados à China, diz Temer

Vice-presidente brasileiro se reuniu com primeiro ministro chinês. Temer também falou sobre interesse em aumentar exportações de carnes

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13/02/2012 às 22:41 • Atualizada em 10/09/2022 às 15:23 - há XX semanas
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O vice-presidente da República, Michel Temer, se reuniu nesta segunda-feira (13) com o vice-primeiro ministro da China, Wang Qishan e cobrou aumento das exportações brasileiras de produtos manufaturados àquele país. Segundo dados do Itamaraty, desde 2009, a China é o maior parceiro comercial do Brasil. No ano passado, o comércio bilateral chegou a R$ 132,5 bilhões (US$ 77,1 bilhões), com exportações de R$ 76,1 bilhões (US$ 44,3 bilhões). “Tratamos de alguns casos como a questão do aumento das exportações brasileiras de produtos manufaturados para a China”, disse Temer. O vice-presidente pediu a Qishan que fosse “objeto das preocupações chinesas um eventual dimensionamento voluntário das exportações chinesas”, em referência ao grande volume de produtos chineses de baixo custo lançados no mercado brasileiro. O encontro faz parte da segunda Reunião da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (COSBAN), realizada em Brasília. Mais cedo, Wang Qishan reuniu-se com a presidente da república, Dilma Rousseff. “As duas partes avaliaram positivamente os resultados de cooperação [nas áreas de] ciência e tecnologia” afirmou Qishan ao comentar a parceria no programa do governo federal brasileiro, Ciência sem Fronteiras. Segundo Temer, o país negociou com a China a concessão de 100 bolsas de estudo a estudantes brasileiros interessados em fazer intercâmbio naquele país. CarnesTemer manifestou ainda o interesse do Brasil em aumentar a exportação de carne – bovina, suína e de aves. O Brasil pretende incluir mais estabelecimentos na lista daqueles autorizados pela vigilância sanitária chinesa a exportar carne. Wang Qishan disse que o encontro bilateral teve atmosfera de “grande franqueza” e que ambos os países chegaram a um consenso de que o atual momento da economia mundial requer “combate ao protecionismo” e aceleração da revisão de normas financeiras internacionais. “Afirmamos a intenção de manter a trajetória do crescimento das trocas comerciais e ampliar investimentos recíprocos”, declarou Qishan ao citar inclusive produtos de alto valor agregado. O Brasil atualmente domina o mercado de aviação regional na China com aviões produzidos pela Embraer.

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