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Brasileiras presas injustamente na Alemanha chegam ao Brasil

Naturais de Goiás, as duas chegaram ao estado ainda na manhã desta sexta-feira (14)

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Iamany Santos

14/04/2023 às 17:43 - há XX semanas
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					Brasileiras presas injustamente na Alemanha chegam ao Brasil
Foto: Reprodução/Redes Sociais

As brasileira Jeanne Paollini e Kátyna Baía, presas injustamente na Alemanha acusadas de tráfico internacional de drogas, chegaram ao Brasil nesta sexta-feira (14).

Naturais de Goiás, as duas chegaram ao estado ainda pela manhã. Segundo informações divulgadas pelo UOL, as duas saíram de Frankfurt pela noite e fizeram uma conexão em Guarulhos, em São Paulo, antes de chegar a Goiás.

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"Já conseguiram matar a saudade dos familiares mais próximos, viram os cachorros. A ficha está caindo aos poucos. São muitas emoções e elas ainda estão se recuperando do trauma", disse Luana Provázio, advogada de defesa das vítimas. Além disso, Luana ainda pontuou que o processo judicial para reparação de danos ainda está em trâmite.

As brasileiras deixaram a prisão na terça-feira (11) após autorização do Ministério Público da Alemanha. A soltura aconteceu depois que as autoridades alemãs analisaram vídeos enviados por autoridades brasileiras. As provas tinham o objetivo de comprovar a inocência das brasileiras, de acordo com a Polícia Federal.

Entenda o caso

Kátyna Baía é personal trainer. Jeanne Paollini, médica veterinária. As duas são casadas há 12 anos e moram em Goiânia. As brasileiras ficaram um mês detidas em uma penitenciária feminina da cidade alemã.

A Polícia Federal descobriu que as duas acabaram presas após uma troca de etiquetas das malas das duas no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo.

“A Polícia Federal conseguiu comprovar que aquelas passageiras são inocentes. Indicando quem seriam realmente os culpados do fato do crime ocorrido”, disse o delegado da Polícia Federal de Goiás, Bruno Gama, ao Fanástico.

A ação da quadrilha começou no dia que Jeanne e Kátyna embarcaram em Goiânia, com destino a São Paulo, para pegar o voo final para a Alemanha, que só sairia às 23h. A primeira mala a chegar à área restrita foi a de Kátyna. Ela fica parada entre as outras. Depois, vem a de Jeanne.

O funcionário Eduardo dos Santos pega a mala rosa, olha a etiqueta e a coloca no chão. Eduardo sinaliza para Pedro Venâncio, outro funcionário, a chegada da mala. Ele tira uma foto da mala. Depois, eles olham a mala de Kátyna. As duas malas são colocadas uma sobre a outra em um container.

Em seguida, Pedro tira a etiqueta da mala da Jeanne e coloca outra etiqueta na mala dela. Depois de falar ao telefone, o funcionário volta e tira também a etiqueta da mala preta - da Kátyna, que está embaixo. Depois dessa ação, ele tira todas as malas do container.

As malas com cocaína foram entregues por duas mulheres, ainda não identificadas pela polícia. No saguão, uma delas se comunica pelo celular. Neste momento, uma funcionária de uma companhia aérea que está sentada em um dos guichês ao lado, se levanta e faz um sinal chamando as duas mulheres. As supostas passageiras seguem até a funcionária que, segundo a polícia, estava em um guichê que não estava aberto para check-in de nenhum voo.


				
					Brasileiras presas injustamente na Alemanha chegam ao Brasil
Foto: Reprodução

As duas falsas passageiras deixam o aeroporto três minutos depois e as malas com cocaína seguem pela esteira. Os integrantes da quadrilha começam a se movimentar para encontrar as malas com drogas, e as levam pra área onde já estão as outras. Os criminosos colocam as malas na área de imbarque internacional livremente pela pista, para escapar do raio X.

As malas de Kátyna, de Jeanne e as outras vão para o mesmo container onde estão as malas com drogas. E elas seguem para o avião que vai para a Alemanha. Segundo a polícia, as etiquetas com os nomes de Kátyna e Jeanne são colocadas nas malas com drogas atrás dessa de uma pilastra, um ponto cego da câmera.

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