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Brasileiras são soltas após provar que malas foram trocadas

Jeanne Paollini e Kátyna Baía tiveram malas trocadas por bagagens com droga

Redação iBahia • 11/04/2023 às 12:59 • Atualizada em 11/04/2023 às 17:38 - há XX semanas

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					Brasileiras são soltas após provar que malas foram trocadas
Foto: Reprodução/Redes Sociais

As brasileiras Jeanne Paollini e Kátyna Baía, presas na Alemanha após terem as malas trocadas por bagagens com drogas, foram soltas nesta terça-feira (11). A informação foi divulgada pelo consulado do Brasil em Frankfurt, após autorização do Ministério Público da Alemanha.

De acordo com o g1, Chayane Kuss de Souza, advogada de defesa das brasileiras, confirmou a informação e disse que ambas foram inocentadas e não precisam esperar nenhum trâmite processual.

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"Não precisa de chancela do juiz. Elas serão soltas hoje. Na Alemanha funciona assim. A legislação permite que quando o Ministério Público arquiva o processo, que peça então que sejam liberadas", explicou Chayane.

Segundo o consulado, um representante do governo brasileiro já está no centro de detenção provisória. A advogada das brasileiras e a família também estão a caminho. A decisão foi autorizada pelo Ministério Público da Alemanha, porque no país esse tipo de liberação não precisa passar antes por um juiz.

Entenda o caso

Kátyna Baía é personal trainer. Jeanne Paollini, médica veterinária. As duas são casadas há 12 anos e moram em Goiânia. As brasileiras ficaram um mês detidas em uma penitenciária feminina da cidade alemã.

A Polícia Federal descobriu que as duas acabaram presas após uma troca de etiquetas das malas das duas no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo.

“A Polícia Federal conseguiu comprovar que aquelas passageiras são inocentes. Indicando quem seriam realmente os culpados do fato do crime ocorrido”, disse o delegado da Polícia Federal de Goiás, Bruno Gama, ao Fanástico.

A ação da quadrilha começou no dia que Jeanne e Kátyna embarcaram em Goiânia, com destino a São Paulo, para pegar o voo final para a Alemanha, que só sairia às 23h. A primeira mala a chegar à área restrita foi a de Kátyna. Ela fica parada entre as outras. Depois, vem a de Jeanne.

O funcionário Eduardo dos Santos pega a mala rosa, olha a etiqueta e a coloca no chão. Eduardo sinaliza para Pedro Venâncio, outro funcionário, a chegada da mala. Ele tira uma foto da mala. Depois, eles olham a mala de Kátyna. As duas malas são colocadas uma sobre a outra em um container.

Em seguida, Pedro tira a etiqueta da mala da Jeanne e coloca outra etiqueta na mala dela. Depois de falar ao telefone, o funcionário volta e tira também a etiqueta da mala preta - da Kátyna, que está embaixo. Depois dessa ação, ele tira todas as malas do container.

As malas com cocaína foram entregues por duas mulheres, ainda não identificadas pela polícia. No saguão, uma delas se comunica pelo celular. Neste momento, uma funcionária de uma companhia aérea que está sentada em um dos guichês ao lado, se levanta e faz um sinal chamando as duas mulheres. As supostas passageiras seguem até a funcionária que, segundo a polícia, estava em um guichê que não estava aberto para check-in de nenhum voo.


				
					Brasileiras são soltas após provar que malas foram trocadas
Foto: Reprodução

As duas falsas passageiras deixam o aeroporto três minutos depois e as malas com cocaína seguem pela esteira. Os integrantes da quadrilha começam a se movimentar para encontrar as malas com drogas, e as levam pra área onde já estão as outras. Os criminosos colocam as malas na área de imbarque internacional livremente pela pista, para escapar do raio X.

As malas de Kátyna, de Jeanne e as outras vão para o mesmo container onde estão as malas com drogas. E elas seguem para o avião que vai para a Alemanha. Segundo a polícia, as etiquetas com os nomes de Kátyna e Jeanne são colocadas nas malas com drogas atrás dessa de uma pilastra, um ponto cego da câmera.

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