Um movimento nacional de caminhoneiros marcou para o dia 25 uma greve geral da categoria. Sindicalistas dizem que o objetivo é parar o máximo dos 600 mil caminhões que circulam pelo país, segundo estimativas próprias. Eles reivindicam queda nos pedágios e uma reavaliação por parte da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) dos registros das empresas transportadoras que estão sendo montadas através de motoristas autônomos com base em um novo sistema definido pelo governo federal. O movimento alega que essas companhias estariam prejudicando o mercado. Segundo o Movimento União Brasil Caminhoneiro (MUBC), o valor do frete na maioria dos casos não cobre nem os custos de manutenção dos veículos. Para a entidade, esse baixo valor é referente à alteração na legislação, feita pela ANTT, que ocasionou diminuição nos valores a serem estabelecidos pelos contratantes. Diante disso, para não perder a viagem, o caminhoneiro estaria sendo obrigado a aceitar os baixos valores oferecidos. A greve também quer chamar a atenção para a nova lei que regulamenta a profissão de motorista e para o chamado ‘cartão frete’, que estabelece que cooperados ou agregados de cooperativas somente poderão prestar serviços para as entidades a que estiverem vinculados. A coordenadora nacional do movimento, Alessandra Macedo, disse que a divulgação da greve está sendo feita pela internet, panfletos e por meio de sindicatos e associações espalhados por todo o país. Matéria Original: Correio*
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