A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior ( Capes ) anunciou nesta segunda-feira um corte de 5.613 bolsas de pós-graduação no país. O número equivale a 6% do total de 92.680 incentivos mantidos atualmente, no âmbito da pós, pelo órgão ligado ao Ministério da Educação (MEC). Se contabilizadas todas as 211.784 bolsas ativas da Capes, que incluem formação de professores da educação básica, os cortes atingirão 2,65% do total.
A tesourada ocorreu por conta do contingenciamento de recursos nas pastas e órgãos da Administração Federal. A Capes teve R$ 819 milhões bloqueados de um orçamento de R$ 4,2 bilhões. O novo corte representa, segundo o governo, uma economia de RS 37,8 milhões neste ano. A cifra pode chegar a R$ 544 milhões considerando todo o período de vida útil dessas bolsas (de dois a quatro anos, em média), conforme a Capes.
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As bolsas cortadas seriam ofertadas de setembro a dezembro deste ano. São incentivos que estão sendo usados por estudantes em fase de conclusão de curso. No protocolo normal, elas voltariam para o sistema para serem repassadas a outros alunos.
O corte, portanto, não teve critérios por curso ou área. Todas as bolsas que seriam concedidas até o fim do ano estão cortadas.
Neste ano, a Capes já havia congelado 3.474 bolsas chamadas de ociosas, porque não estavam, no momento do corte, sendo usadas. A medida atingiu cursos de todas as áreas com nota 3, 4 e 5. A escala de qualidade vai até 7, que é a menção máxima.
Depois, mais 2.724 bolsas com duas avaliações nota 3, ou que caíram de 4 para 3, foram também congeladas. Agora, a tesourada chega a mais 5,6 mil benefícios, sem critérios de curso ou área.
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Redação iBahia
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