O governo não quer saber de protestos violentos atrapalhando os jogos da Copa do Mundo de 2014. Para isso, poderão ser usados até 10,6 mil homens da Força Nacional, que vão apoiar as ações da Polícia Militar nas 12 cidades-sede. Segundo o Ministério da Justiça, pasta à qual a Força é ligada, esses homens foram treinados para serem mobilizados para apoio a vários tipos de operação em segurança pública em qualquer ponto do país. Em junho do ano passado, milhões de pessoas foram às ruas em várias cidades do país. Um dos alvos dos protestos foram os altos gastos com os estádios e outros preparativos para a Copa do Mundo de 2014 e a Copa das Confederações de 2013, torneio que estava sendo disputado naquele momento.
Em várias cidades, manifestantes entraram em confronto com a polícia. Entre as atribuições da Força Nacional, estão missões de patrulhamento de fronteiras, enfrentamento a crimes ambientais, proteção a pessoas ameaçadas, apoio aéreo a operações e atuação em desastres. A Força Nacional existe desde 2004 e atua em apoio, quando solicitado, aos órgãos de segurança federais e dos estados. É formada por policiais militares, civis, bombeiros e peritos de todo o Brasil. Segundo o Ministério da Justiça, todos eles são selecionados e capacitados em instruções que seguem padrões de atuação de forças de paz da Organização das Nações Unidas (ONU). Durante a Copa das Confederações, com jogos em seis cidades, atuaram 54 mil integrantes das forças de segurança. Neste ano, a estimativa é que o governo federal gaste R$ 1,17 bilhão com a segurança dos torneios da Fifa. Nos jogos olímpicos, a soma será semelhante: R$ 1,16 bilhão. Matéria original: Correio 24h Governo cogita usar Força Nacional para evitar manifestações na Copa do Mundo
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