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BRASIL

Corpos de vítimas de incêndio em boate começam a ser velados

Prefeitura de Santa Maria decidiu fazer um velório coletivo porque o município não tem estrutura para sepultar individualmente as vítimas

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27/01/2013 às 19:06 • Atualizada em 02/09/2022 às 6:51 - há XX semanas
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Os corpos das vítimas do incêndio na boate Kiss, em Santa Maria, Rio Grande do Sul, na madrugada deste domingo (27) começaram a ser velados no início da noite de hoje, poucas horas após o reconhecimento de 141 corpos. Ao todo, 233 morreram e outras 106 continuam internadas em hospitais da região. A Prefeitura de Santa Maria decidiu fazer um velório coletivo porque o município não tem estrutura para sepultar individualmente as vítimas da tragédia. O velório está sendo realizado no Centro Desportivo Municipal. A lista provisória com os nomes de 141 vítimas foi divulgada no final da tarde pela Secretaria da Segurança Pública do Rio Grande do Sul. A lista será atualizada, até que os 233 corpos sejam identificados. Familiares e amigos estão no Centro Municipal de Desportos para ajudar na identificação das vítimas. Assim que for concluído o processo doloroso de identificação das vítimas, uma cerimônia ecumênica será realizada na manhã desta segunda-feira (28), segundo o jornal Folha de S.Paulo. Desde às 12h de hoje, parentes e amigos das vítimas tiveram acesso ao Centro Municipal de Desportos, na cidade de Santa Maria, Rio Grande do Sul, para identificar os corpos. O clima no local é bastante fúnebre e é comum ver pessoas chorando e desmaiando ao confirmar a identidade das vítimas. O comandante do Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Sul, coronel Guido de Melo, afirmou que a maioria das pessoas mortas no incêndio morreu por asfixia. Segundo ele, poucas pessoas morreram em decorrência de queimaduras. Um capitão da Brigada Militar contou ao jornal O Globo que 90% dos corpos foram encontrados nos dois banheiros - um masculino e outro, feminino. Segundo ele, a boate teria apenas uma saída e os jovens podem ter confundido a porta dos banheiros com as de saída. Em entrevista ao jornal O Dia, o coronel Guido de Melo ainda resumiu a tragédia: "O que provocou a tragédia foi o uso de um material não autorizado, o pânico, a inalação de fumaça tóxica e a porta fechada", declarou. O coronel também confirmou que testemunhas declararam que os seguranças da boate Kiss impediram a fuga dos clientes durante o incêndio, para evitar que saíssem sem pagar. Matéria original: Correio24Horas Corpos de vítimas de incêndio em boate começam a ser velados; 233 morreram

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