A menina, de 11 anos, que recebeu
uma pedrada na cabeça por dois homens no último domingo, 14, após sair de um culto do candomblé voltou a ser hostilizada, na manhã desta quarta-feira, 17, no Rio de Janeiro.Segundo o jornal 'Extra', ela estava acompanhada da avó, Kátia Marinho, no Instituto Médico Legal (IML) quando uma pessoa passou em um carro e gritou: "A imprensa só dá ibope para macumbeiro e gay"."É impressionante. A gente veio para cá de metrô e recebeu muito apoio na rua. E agora acontece uma coisa dessas. Mas isso não vai fazer com que eu desista de lutar por justiça. Vamos continuar até o fim", afirmou Kátia.Ainda em entrevista ao jornal carioca, a avó da garota contou que a neta havia desistido de usar branco na rua por temer ser hostilizada. "Conversamos muito com ela. Ela entendeu que não pode ceder. A fé tem que ser maior que tudo", disse.