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Defesa diz que Bruno tinha caso homossexual com Macarrão

Advogado sustenta a versão de que o crime foi planejado sem consentimento do jogador

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09/07/2012 às 19:01 • Atualizada em 08/09/2022 às 2:49 - há XX semanas
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Bruno está preso na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem (MG)
Uma carta escrita pelo goleiro Bruno Fernandes para o amigo Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, foi divulgada pela revista Veja desta semana. No texto, o jogador fala ao amigo sobre um plano B. O objetivo seria fazer Macarrão assumir sozinho a culpa pela morte de Eliza Samudio e livrar o goleiro. "Maka, eu não sei como dizer isso, mas conversei muito com os nossos advogados e eles chegaram a uma conclusão devido aos últimos acontecimentos e descobertas sobre o processo e investigações. Nós conversamos muito e eles acham que a melhor forma para resolvermos isso é usando o plano B", diz a carta. O texto foi submetido a dois peritos que confirmaram a autenticidade da letra. Caso assumisse a culpa, Bruno pagaria todas despesas do amigo, incluindo o sustento da família e gastos com advogados. Porém, ao site da Veja, o advogado de Bruno, Rui Pimenta Caldas, disse que o teor do texto está mais próximo do término de um relacionamento amoroso entre eles. Ainda de acordo com a revista, Pimenta tenta sustentar a versão de que o crime foi planejado por Macarrão. A motivação seria ciúmes do jogador. "Naturalmente, pela masculinidade dele, um gladiador, eu entendo que o relacionamento entre eles existia. Eu levo a carta para esse lado, ele queria terminar essa relação", disse Pimenta ao jornal O Estado de S. Paulo. Eliza, segundo o advogado, foi morta sem o consentimento do goleiro. Para o advogado José Arteiro Cavalcante Lima, que representa a mãe de Eliza e atua junto ao Ministério Público de Minas Gerais, a versão sobre o “amor homossexual” é apenas um jogo de cena e ajudaria a sustentar a tese que Macarrão agiu sozinho. "Os advogados de defesa estão se articulando na tentativa de fazer de Bruno um bom moço e do Macarrão um monstro, que agiu sozinho, em nome de um amor homossexual", afimou Arteiro ao site da Veja. Dois anos de desaparecimentoO desaparecimento de Eliza completou dois anos em junho. Além de Bruno, há sete réus no processo, que acumula 44 volumes e um amontoado de páginas. A modelo teve um relacionamento com o atleta e dizia que o filho dela era do goleiro. A Polícia Civil acredita que, a mando de Bruno, Eliza foi morta em junho de 2010. O corpo ainda não foi encontrado. Bruno e mais dois réus estão presos em Minas Gerais. O goleiro, que vivia um dos melhores momentos da carreira jogando pelo Flamengo, foi detido em julho de 2010 sob acusação de homicídio. O amigo dele, Macarrão, e o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, conhecido, segundo a polícia, como Bola, também aguardam o processo atrás das grades. O quarto acusado diretamente por homicídio é Sérgio Rosa Sales, que responde em liberdade. Sequestro e mortePara a polícia, Eliza foi sequestrada com o filho no Rio de Janeiro antes de ser morta em Minas Gerais no dia 9 de junho. De acordo com o inquérito, funcionários e amigos de Bruno, a ex-mulher e outra ex-namorada tiveram contato com a modelo e com o bebê. Os advogados de defesa negam a autoria dos crimes imputados pela polícia, denunciados pelo Ministério Público Estadual e pronunciados pela juíza Marixa Fabiane Rodrigues Lopes, presidente do I Tribunal do Júri de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

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