Um grupo de deputados da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara vai solicitar a anulação da sessão que elegeu presidente do colegiado o deputado e pastor Marco Feliciano (PSC-SP), entrando com um recurso na Mesa Diretora da Casa. As informações são da Folha de S. Paulo. De acordo com a publicação, a ideia dos parlamentares é alegar que a eleição apresentou problemas regimentais, como o fato da reunião ter sido feita de portas fechadas. O argumento é que não foi realizada uma votação para definir que a eleição fosse feita sem a presença do público.
Ainda segundo a Folha de S. Paulo, o recurso pode ser analisado pelo plenário ou pela Mesa. Se for pelo Plenário, é mais difícil que a proposta avance, devido ao tamanho da bancada evangélica. Os deputados também vão alegar a falta de condições do pastor de presidir os trabalhos, diante dos protestos com insultos e brigas, segundo a publicação. Feliciano tem sido alvo de protestos de diversos grupos sociais, desde que foi eleito presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, por já ter dado declarações consideradas racistas e homofóbicas. Ele nega ser preconceituoso e afirma que, a despeito da pressão, não vai renunciar do cargo. Uma reunião de Colégio de Líderes da Câmara dos Deputados para discutir a permanência do deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) à frente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) estava agendada para esta terça-feira (2), mas foi transferida para a próxima semana, segundo a Agência Brasil.
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