A presidente Dilma Rousseff não será investigada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no âmbito da Operação Lava Jato, informou o tribunal nesta sexta-feira. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, alegou não ter competência para investigar a presidente. Janot diz que é impossível investigar Dilma por "atos estranhos ao exercício de sua função", mas determina a apuração sobre a arrecadação de recursos para a caminha de 2010 da presidente, no pedido de abertura de inquérito contra o ex-ministro Antônio Palocci. O pedido de inquérito contra o ex-ministro foi remetido para a primeira instância da Justiça Federal em Curitiba, pois Palocci não tem foro privilegiado. Ele foi coordenador da campanha de Dilma em 2010 e depois seu ministro da Casa Civil. "O Procurador-Geral da República requer a remessa do expediente à 13ª Vara Federal de Curitiba para que seja em mais detalhes apurada a conduta eventualmente praticada por Antônio Palocci", diz a petição. O ministro do STF Teori Zavascki, relator do caso, derrubou o sigilo, conforme pedido por Janot, e a lista foi divulgada nesta noite.
Procurador disse que não tem competência para investigar Dilma |
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