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'Ela ainda brincava de boneca’, diz mãe de menina morta

A Polícia Civil apura o possível envolvimento de traficantes com o crime

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Redação iBahia

10/11/2018 às 12:26 • Atualizada em 01/09/2022 às 1:25 - há XX semanas
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Uma menina calma, que ainda gostava de brincar de boneca. Assim é descrita pela mãe uma das duas pré-adolescentes, de 11 e de 12 anos, respectivamente, que foram mortas a tiros e golpes de faca, em Casimiro de Abreu, no interior do Rio, nesta quinta-feira. A Polícia Civil apura o possível envolvimento de traficantes com o crime, já que, uma semana antes do duplo assassinato, o namorado de uma das jovens foi morto em meio a uma guerra de facções, em Rio das Ostras, município vizinho onde as duas amigas moravam.

Segundo a dona de casa X., sua filha tinha um comportamento tranquilo quando estava em casa.

Foto: reprodução


— Era minha filha caçula . Não sei o comportamento dela fora de casa, mas aqui, com a gente, era uma menina calma e muito tranquila. Gostava de brincar de boneca. Sobre o que aconteceu, ainda estamos tentando nos confortar. Só sei que ela foi e não volta mais. Não posso falar mais nada — disse a dona de casa, que também é mãe de outros dois filhos, de 21 e 27 anos.

O enterro da filha da dona de casa só deve acontecer neste sábado, já que até esta sexta-feira, apesar de já estar liberado, o corpo da menina ainda permanecia no Instituto Médico-Legal de Macaé.

— Estamos resolvendo as coisas e só agora conseguimos toda a papelada. Deve acontecer (o enterro) amanhã (sábado), no Cemitério de Rio das Ostras — disse X.

Já a outra vitima, de 11 anos, foi sepultada nesta sexta-feira no cemitério de São Fidélis, no Norte Fluminense.

O caso está sendo investigado pela delegada Juliana Rattes, da 121ª DP (Casimiro de Abreu). As meninas haviam saído de casa, em Rio das Ostras, na noite de quarta-feira.

Os corpos acabaram sendo reconhecidos pelas mães das jovens. Após acordarem e não encontrarem as filhas em suas respectivas residências, as duas foram até Rio Dourado a fim de checar informações que davam conta da existência de dois cadáveres em um matagal.

— Estamos investigando o caso em sigilo. Não podemos dar muitas informações para não atrapalhar as investigações. Parentes e amigos das vítimas já foram ouvidos. Eles contaram que uma das meninas, ao sair de casa, disse que voltaria logo, pois iria apenas passar em um local para pegar uma blusa — contou a delegada.

A polícia tenta rastrear os últimos passos das duas meninas e verifica também as redes sociais de ambas, em busca de mais pistas sobre o duplo assassinato. Já se sabe que as jovens foram provavelmente colocadas em veículo, ainda em Rio das Ostras, e levadas até o local onde foram mortas. Umas das armas usadas na execução é uma pistola calibre 380. Cápsulas da arma foram encontradas no local do crime. A polícia também já sabe que o telefone celular de uma das meninas desapareceu após as mortes.

As amigas foram executadas a tiros. Além disso, uma delas tinha uma lesão no pescoço que pode ter sido feita com uma faca.

Lamento nas redes sociais

Nas redes sociais, as duas amigas costumavam postar fotos juntas, principalmente em festas. Há imagens das duas com copos do que parece ser bebida alcoólica. Algumas pessoas lamentaram os assassinatos:

"Triste realidade, duas crianças mortas", escreveu um internauta.

"Que Deus conforte o coração da família", disse outro.

"Não tô acreditando que você se foi", lamentou uma amiga.

"Você era tão linda e deixou essa vida te levar. É uma pena. Meu coração chora por isso, menina", postou mais um usuário da rede social.

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