Quando Leonardo entrou na Deloitte, como trainee, em 2006, ele era apenas um estudante de Ciências Contábeis com um nível razoável de inglês. Hoje, sete anos depois, Leonardo Conceição dos Santos já foi promovido a gerente de auditoria e tem um salário sete vezes maior, mas continua estudando. “Já fiz cursos de gestão de equipes, oratória, inglês... Agora faço espanhol, continuo me aperfeiçoando no inglês e esse semestre começo uma pós-graduação em Finanças”, conta. A gerente de Capital Humano da empresa, Ticiana Freitas, explica que a Deloitte está sempre incentivando seus funcionários a se capacitar. “Temos um universo muito grande de cursos e oportunidades para desenvolver não só as competências técnicas como as comportamentais dos funcionários”, diz ela. Entre essas oportunidades estão treinamentos e cursos de graduação, pós, idiomas e cursos online na Deloitte University. Por lá, a maioria dos funcionários está pelo menos cursando uma faculdade. EscolaridadeO analista de estudos da consultoria Great Place to Work, Bruno Mendonça, destaca alguns dados de uma pesquisa sobre os investimentos realizados internamente pelas empresas para qualificar os funcionários. Entre os dados expostos, ele chama atenção para o fato que os locais cujo funcionário possui um maior nível de escolaridade são os que mais investem no aprimoramento dos mesmos. É o caso do Google. Apesar de ter 100% de seus funcionários com nível superior, a gigante da internet mantém uma política permanente de educação. Cada um dos funcionários tem à disposição uma verba anual para gastar com educação de até R$ 16 mil. O curso deve ter alguma relação com o seu trabalho ou função. Por aqui, as empresas também têm investido na qualificação. “Os colaboradores demonstram sempre muito interesse pelos treinamentos voltados ao negócio e demais oportunidades de desenvolvimento profissional”, destaca. Maria Carolina Borghesi, diretora de RH do grupo Máquina de Vendas, que engloba as lojas Insinuante e Ricardo Eletro. O grupo oferece aos seus colaboradores treinamentos voltados para o negócio, cursos profissionalizantes e cursos de ensino superior. Funcionário da área comercial da Insinuante, Lúcio Soares é um dos colaboradores beneficiados com a iniciativa. Desde abril, ele faz o curso de Gestão Comercial na Unifacs. Após a conclusão dos dois anos de Ensino a Distância, que também exige encontros presenciais, as expectativas vão de crescimento profissional na empresa à especialização em direito empresarial, área que o encantou nas primeiras aulas.
Ele também já fez treinamento para vendas e até curso sobre reciclagem. “Abracei mais essa oportunidade. Estou vivendo ensino na prática”, aponta ele, ao destacar a visão crítica que o estudo mais teórico possibilita à ferramenta prática. Lúcio conquistou uma das 70 bolsas integrais através do processo seletivo personalizado promovido pela parceria entre empresa e universidade. Na Dow Brasil, os incentivos para cursos de inglês, graduação, pós e MBA têm um incentivo de até 75%. “Não é gasto, é investimento. O retorno vem em produtividade”, diz o gerente de RH Raimundo Augusto Filho. Segundo ele, a medida colabora com a retenção de talentos. “Senão der condições, é mais fácil perder o funcionário”. Matéria original: Jornal Correio*
Funcionário da Insinuante, Lúcio Soares faz um curso de Gestão Comercial custeado pela empresa |
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