A Escola Humanismo Científico, que tem sede em Manaus, entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para solicitar a liberação do uso de cocaína no combater ao Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus. O pedido foi negado pela ministra do STF Rosa Weber nessa segunda-feira (8). As informações são do Metrópoles.
"A pedra de cocaína transformada em gás natural, injetada nos corpos dos infectados pela Covid-19, neutralizará os núcleos dos gases nocivos presentes neles, onde encontra-se os nêutrons e prótons, para os nêutrons anestesiar os prótons onde está o vírus", diz a argumentação jurídica apresentada pela entidade.
A ação, que foi protocolada pelo advogado Alcio Luis, solicitava a realização de um teste para ver se o gás da cocaína é eficaz para matar o coronavírus. Caso confirmada a eficácia, o governo deveria rescindir os contratos com laboratórios e farmacêuticos que produzem vacina; e, ato contínuo, liberar o cultivo de cocaína e maconha no país.
O advogado chegou a argumentar que a pedra de cocaína transformada em gás natural e injetada no corpo de pessoas infectadas com a Covid-19 faz “os vírus ficarem anestesiados para eles mesmos morrerem”.
Em sua decisão, a ministra disse que o advogado teceu “considerações desconexas e ininteligíveis aglutinando temas como gases químicos, a atual pandemia de Covid-19 e substâncias entorpecentes”. Além disso, Rosa Weber apontou irregularidade da representação processual, uma vez que não consta nos autos instrumento de mandato conferindo poderes de representação ao subscritor da petição.
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Redação iBahia
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