O movimento esteve em sintonia com o mercado futuro, onde especuladores desarmaram posições compradas (de aposta na alta da moeda americana), já que o BC fará leilões regulares de swap. Os dados decepcionantes divulgados nos EUA - queda de 13,4% nas vendas de moradias novas em julho - contribuíram para ampliar essa baixa do dólar ante o real.
No fim, o dólar à vista fechou cotado a R$ 2,3560, em baixa de 3,36%. Esta é a maior baixa em um único dia em mais de um ano, desde 29 de junho de 2012, quando caiu 3,50%. A nova estratégia do BC começou pela manhã, quando a instituição ofereceu US$ 1 bilhão no leilão de linha - cujo resultado não é divulgado.
Na próxima segunda-feira, começam a ser oferecidos os swaps, sempre em montantes de 10 mil contratos (US$ 500 milhões). Até o fim do ano, cerca de US$ 60 bilhões serão oferecidos em leilões, de forma a garantir a liquidez do mercado.
Garantia necessária, já que, tudo indica, a instabilidade a respeito da redução de incentivos no mercado americano continuará. A queda das vendas do setor imobiliário, por exemplo, eleva os temores de que o aumento das taxas de hipotecas afetará a recuperação do setor e ajuda a alimentar as expectativas de que o Fed esperará mais para começar a reduzir seu programa de compra de ativos de US$ 85 bilhões mensais. Matéria original: Correio 24h Estratégia de venda diária de dólar pelo BC dá certo e cotação cai
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