O deputado Marco Feliciano se envolveu em mais uma polêmica. Na noite da última sexta-feira (29), o pastor afirmou que antes de sua nomeação para ser presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, esta era "dominada por Satanás". As informações são de O Estado de S. Paulo.
A afirmação foi feita durante um culto realizado no interior de Minas Gerais. "Pela primeira vez na história desse Brasil, um pastor cheio de espírito santo conquistou um espaço que até ontem era dominado por satanás", afirmou o deputado.
O culto, feito em um ginásio de Passos, teve a participação de duas mil pessoas e, do lado de fora, houve um protesto realizado por 50 pessoas com faixas que solicitavam a renúncia de Feliciano, de acordo com a publicação. O pastor falou sobre os manifestantes. "A natureza deles [os manifestantes] é gritar, xingar, falar palavras de ordem. É dar beijos no meio da rua, tirar a roupa. A natureza deles é expor um homem como eu, pai de família, ao ridículo”, disse.
Ainda de acordo com O Estado de S. Paulo, a assessoria do pastor informou que o Feliciano fez as declarações em Passos na condição de pastor, e não na de parlamentar.
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Pelo Twitter, Feliciano disse "Foi lindo ver os Cristãos unidos em apoio a nossa causa aqui em Passos de Minas". O deputado também falou sobre ter usado o termo "Satanás": "Quando cito Satanás estar em locais de trabalho, falo sobre Adversários. Satanás ou Satã (do hebraico שָטָן, significa adversário/acusador", publicou.
O deputado também reclamou mais uma vez dos manifestantes. "Gritavam palavrões, batiam tambor, assustaram as crianças (...) atrapalharam o culto. Até simples comerciantes q de fora do Ginásio tentavam ganhar a vida vendendo lanches foram prejudicados". Ele completou: "2 mil pessoas tiveram seu direito de liberdade de culto violado. Mas o q interessa é q falei sobre satanás que significa Adversário. Mas vamos em frente, continuo contando com as orações de todos.", postou no Twitter.
Feliciano tem sido alvo de protestos de diversos grupos sociais, desde que foi eleito presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, por já ter dado declarações consideradas racistas e homofóbicas. Ele nega ser preconceituoso e afirma que, a despeito da pressão, não vai renunciar do cargo.
Veja abaixo um vídeo do culto que foi publicado no YouTube
[youtube P8MbypE7Mjk]
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