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Governo deve optar pela liberação periódica de recursos

A outra opção seria autorizar o saque das contas inativas, como já ocorreu no governo do ex-presidente Michel Temer

Redação iBahia • 18/07/2019 às 18:53 • Atualizada em 26/08/2022 às 21:27 - há XX semanas

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O governo deve optar pela criação de um mecanismo pelo qual o trabalhador poderá sacar recursos do FGTS periodicamente. Seria uma espécie de 14º salário. Segundo interlocutores da área econômica, embora o governo ainda não tenha batido o martelo sobre como vai liberar dinheiro das contas do Fundo de Garantia, essa modalidade é a que tem maior simpatia do ministro da Economia, Paulo Guedes.
A outra opção seria autorizar o saque das contas inativas, como já ocorreu no governo do ex-presidente Michel Temer. No entanto, essa saída é vista como um “ voo de galinha”, pois traria uma injeção pontual de dinheiro na economia. Já o saque periódico seria uma política contínua. O valor a ser sacado nessa modalidade poderia ter um teto de R$ 3 mil ou variar de acordo com percentuais que variam de 10% a 35%.
No governo Temer, foram liberados R$ 44 bilhões de contas inativas. No entanto, segundo os interlocutores da área econômica, apenas R$ 15 bilhões foram usados para consumo. O restante virou aplicação financeira.
O governo planejava divulgar a medida do FGTS nesta quinta-feira, durante solenidade que marca os 200 dias do governo Bolsonaro. No entanto, o setor da construção civil reclamou, alegando que a medida poderia retirar recursos do Fundo de Garantia que hoje são usados para financiar projetos de habitação, infraestrutura e saneamento. Isso adiou a divulgação.
Outro problema que também contribuiu para o adiamento foi a queixa da Caixa Econômica Federal que até na quarta-feira não tinha sido chamada para participar das conversas. O banco reclamou que precisa elaborar uma logística especial para efetuar os pagamentos aos trabalhadores, o que inclui mudanças nos horários de abertura das agências, além de funcionamento aos sábados e domingos. Isso seria necessário para cumprir o cronograma ainda este ano.
- Tudo estava indo muito rápido e existe um problema logística - disse uma fonte a par das discussões.
Quando o ex-presidente Michel Temer anunciou a liberação do saque do FGTS em dezembro de 2016, a Caixa levou dois meses para desenhar o cronograma de pagamento e mais quatro meses para cumprir o calendário, que durou entre março e julho de 2017.

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