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BRASIL

Governo vai investir R$ 1,8 bi em municípios afetados pela seca

A maior parte do dinheiro, cerca de R$ 1 bilhão, será repassada pelo Ministério da Integração Nacional para 33 obras

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09/11/2012 às 19:38 • Atualizada em 02/09/2022 às 5:08 - há XX semanas
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O governo vai investir R$ 1,8 bilhão na construção e ampliação de barragens, adutoras, sistemas de abastecimento e em outras obras para aumentar a oferta de água no Nordeste e no norte de Minas Gerais, regiões sujeitas a estiagem frequente. O anúncio foi feito nesta sexta-feira (9) pela presidenta Dilma Rousseff durante encontro com governadores na 16ª reunião ordinária do Conselho Deliberativo da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), em Salvador. Os recursos irão financiar 77 projetos em municípios do Semiárido que tiveram decreto de situação de emergência por causa da seca reconhecido pela Secretaria Nacional de Defesa Civil. As obras serão indicadas pelos governos estaduais e terão prazo de um ano e meio para conclusão da primeira etapa. A maior parte do dinheiro, cerca de R$ 1 bilhão, será repassada pelo Ministério da Integração Nacional para 33 obras. Do orçamento do Ministério das Cidades sairão R$ 656,2 milhões, a serem investidos em 22 projetos. Mais 22 empreendimentos serão financiados com R$ 108 milhões da Fundação Nacional de Saúde (Funasa). Os recursos de R$ 1,8 bilhão de investimentos que foram detalhados hoje fazem parte de um pacote de R$ 3 bilhões para obras de prevenção contra a estiagem, segundo o Ministério da Integração. O estado que vai receber mais investimentos na primeira fase é a Bahia, com R$ 454,9 milhões de repasses para sete projetos. Em seguida está o Piauí, que vai receber R$ 307,5 milhões para quatro obras. Pernambuco aparece na sequencia e deve receber R$ 242 milhões para investimentos em 14 projetos. Mais cedo, ao inaugurar a Adutora do Algodão, na região de Guanambi, também na Bahia, a presidenta disse que a meta do governo é garantir o abastecimento de água das regiões que sofrem com a seca. Dilma ressaltou que é impossível controlar a chuva e a seca, mas é possível assegurar instrumentos que melhorem a vida da população nos períodos de estiagem. “Chegou a hora de resolver o problema da água de forma a garantir que as mulheres, os homens e as crianças possam tomar café e tomar um banho”, disse a presidenta, em cerimônia em Malhada, na Bahia, ao lado do governador do estado, Jaques Wagner, de ministros, parlamentares e prefeitos de municípios da região. “É uma coisa horrível não poder dar uma água limpa para um filho ou filha”, disse.

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