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Habilitação de piloto de helicóptero que caiu estava vencida há 6 anos

O empresário Marcelo Mattoso deveria ter renovado seu registro em 2005. No acidente morreram quatro pessoas e outras três continuam desaparecidas

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19/06/2011 às 9:25 • Atualizada em 29/08/2022 às 12:53 - há XX semanas
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A habilitação do empresário Marcelo Mattoso de Almeida, 48 anos, que pilotava o helicóptero que caiu sexta-feira na Praia de Itapororoca, em Porto Seguro (BA), estava vencida há seis anos. De acordo com o site da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o registro de pilotagem para o modelo Esquilo PR-OMO teria que ter sido renovado em junho de 2005. No acidente, quatro pessoas morreram, entre elas o filho do cantor Bruno Gouveia, do Biquíni Cavadão, e três estão desaparecidas, incluindo a namorada do filho do governador Sérgio Cabral. A página de consulta de licenças do órgão mostra que, como piloto privado de helicóptero desde 17 de julho de 2000, o empresário era habilitado para conduzir quatro tipos diferentes de helicópteros, mas todas as autorizações estavam fora do prazo de validade. Além disso, seu certificado de capacidade física, expedido pelo Centro de Medicina Aeroespacial (Cemal), expirou em 30 de agosto de 2006. Uma hipótese para a não renovação da habilitação de Mattoso seria algum problema relacionado à saúde do empresário. Três especialistas consultados por O Dia afirmam que o empresário tinha pouca experiência, pois não poderia computar horas de voos com permissões vencidas. A Anac informou que não vai se pronunciar enquanto durarem as investigações. As informações são do site Terra.

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