Um candidato aprovado em concurso da Polícia Civil do Distrito Federal foi desqualificado por conta da participação no assassinato do índio Galdino Jesus dos Santos, em abril de 1997. Na época, o candidato tinha 16 anos e, junto com outros quatro jovens, ateou fogo no índio que dormia em uma parada de ônibus.
Na época ele foi encaminhado para um centro de reabilitação e foi condenado a cumprir medidas socioeducativas durante um ano, mas ficou internado por apenas três meses. Em 2013, o homem foi aprovado em todas as fases do concurso da Polícia Civil, com salário de R$ 7,5 mil, mas acabou desqualificado por na etapa de sindicância de vida pregressiva. Após o resultado ele entrou com mandado de segurança, que foi negado pelo juiz da 5ª Vara da Fazenda Pública do DF. De acordo com o edital do concurso, a investigação social avalia a idoneidade moral do candidato no âmbito social, administrativo, civil e criminal. Agora ele só poderá recorrer da decisão no Superior Tribunal de Justiça (STJ) ou Supremo Tribunal Federal (STF).
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