O caminhoneiro Júnior Vagner Moura Gomes, 45, é suspeito de matar o pedreiro Gilvan de Jesus e, em seguida, atirar no rosto da ex-mulher, a professora Gleide Batista dos Santos, na última quinta-feira (13), no município de Nova Crixás (GO). De acordo com a Polícia Civil, o suspeito atirou contra o homem depois que ele curtiu uma foto da ex-mulher em uma rede social. As informações são do portal G1 Goiás.
Segundo o G1, a delegada do caso, Jocelaine Braz Batista, disse que o casal estava separado há dois anos, mas o caminhoneiro não aceitava o fim da relação. Ela explicou que Gilvan foi morto com um tiro na nunca enquanto dormia em casa. Em seguida, o suspeito foi até a residência da ex-mulher, pulou o muro e efetuou os disparos.
De acordo com relato dado pela mãe da professora, Geroní Maria dos Santos, 60, a filha passa por cirurgia no Hospital Governador Otávio Lage (Hugol), em Goiânia, e ainda não tem informações sobre o seu estado de saúde.
Ainda segundo o G1, agentes da Polícia Civil e policiais militares encontraram o carro que o suspeito usou na fuga abandonado na região do Rio Araguaia, próximo à cidade.
A delegada contou que o local é de difícil acesso por se tratar de uma fazenda e acredita que ele havia premeditado o crime e a fuga. O caminhoneiro pode responder criminalmente por homicídio e tentativa de feminicídio.
Histórico
A professora Gleide Batista dos Santos tinha uma medida protetiva conseguida na Justiça de Goiás contra o ex-marido por ameaça de morte. O suspeito, inclusive, tem duas passagens por ameaça nos arquivos da Polícia Civil, segundo a delegada.
A mãe da professora contou ainda que o casamento era conturbado e o suspeito muito violento. "Ele tinha uma amante no Mato Grosso. Ela descobriu e terminou o relacionamento, mas ele nunca aceitou", disse Geroní.
Gleide Batista tem dois filhos, um de 23 e outro de 16 anos. Eles não estavam em casa quando o caminhoneiro efetuou os disparos contra a mulher. A mãe dormiu com ela na noite anterior e acredita que o suspeito vigiou a casa e esperou ela ficar sozinha para pular o muro.
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Redação iBahia
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