O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), subiu 0,63% na segunda prévia de março. Essa variação é 0,11 ponto percentual maior do que a anterior (0,52%). Dois dos oito grupos pesquisados apresentaram acréscimos: habitação (de -0,58% para 0,04%), com influência da tarifa de eletricidade residencial (-9,95% para -4,99%), e vestuário (de -0,06% para 0,51%), com os preços mais elevados da nova coleção outono/inverno cujas peças de roupas estão 0,58% mais caras ante um recuo de 0,18%. O grupo alimentação teve alta de 1,39%, a mesma elevação da primeira prévia do mês. Essa estabilidade foi motivada pelos movimentos opostos nos preços dos produtos. Enquanto as frutas ficaram 2,2% mais caras ante uma oscilação de 0,04%, os preços das carnes bovinas caíram 1,44% ante uma diminuição de 1,1%. Nos demais grupos, os índices indicaram elevações, porém com menos intensidade em relação à pesquisa anterior: transportes (de 1,02% para 0,78%), com destaque para a gasolina (de 3,89% para 2,88%); educação, leitura e recreação (de 0,48% para 0,31%), como reflexo da passagem aérea (de -1,51% para -3,83%); saúde e cuidados pessoais (de 0,58% para 0,53%), influenciada pelos artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,89% para 0,62%); comunicação (de 0,5% para 0,4%), sob o efeito da tarifa de telefone residencial (de 1,25% para 0,95%) e despesas diversas (de 0,39% para 0,26%), com acomodação de preços dos cigarros (de 0,2% para 0,07%). Os itens que mais contribuíram para que a inflação ganhasse força foram: gasolina (de 3,89% para 2,88%); refeições em bares e restaurantes (de 1,25% para 0,93%); tomate (de 9,97% para 9,31%); empregada doméstica mensalista (de 1,56% para 1,35%) e aluguel residencial (de 0,65% para 0,68%).
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