Em época de pandemia, a leitura vem se tornando forte aliada para quem quer ocupar o tempo livre durante a quarentena, sem abrir mão do conhecimento. Ainda assim, concorrentes de peso, como os smartphones e a própria internet, vêm ocupando posição de destaque nesse período de isolamento social.
De acordo com Laíse Brito, pedagoga e coordenadora acadêmica da Unopar Iguatemi, balancear o uso da internet com os livros é a melhor saída, principalmente com tantas opções para manter esse hábito vivo, seja por meio de e-books ou outras plataformas de leitura, como Kindle e tablets.
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Segundo a edição mais recente da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, desenvolvida pelo Instituto Pró-Livro, 26% das pessoas que já ouviram falar em livros digitais leram conteúdos nesse formato. Esse número cresce para 34% entre os considerados leitores e 38% entre os que dizem gostar muito de ler no formato online.
Para a coordenadora, a internet não deve ser vista como vilã e sim como uma aliada no incentivo à leitura. “Quando usada de forma adequada, respeitando as indicações de tempo para cada idade, a internet é uma grande colaboradora para o crescimento do consumo de livros, oferecendo novos formatos e possibilidades. Por meio do ambiente online, temos acesso a um acervo muito maior de obras, inclusive gratuitas. Nesse caso, a internet não anula o livro, eles caminham juntos! De forma rápida e natural, a tecnologia está despertando o interesse e formando novos leitores”, afirma.
Outro ponto importante é que a leitura pode ser o portal para conhecer outros mundos, o que inclui também novas culturas e pontos de vistas diferentes. Segundo Laíse, o ato de ler ajuda no aprendizado e até na formação pessoal, intelectual e socioemocional dos indivíduos.
“O aprendizado que alcançamos com a leitura, somado ao que adquirimos na escola, por exemplo, fomenta a criação de novas perspectivas. A leitura pode ser vista como um ato de criação, já que desenvolve competências fundamentais, como a escrita, a interpretação, a criatividade, raciocínio crítico e a empatia. Além disso, tem o poder de nos levar para outros lugares e nos tirar do tédio e da solidão, sentimentos que tendem a aumentar nesse período de isolamento. O mesmo vale para a arte e demais processos criativos”, complementa.
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Redação iBahia
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