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Investigadores não descartam hipótese de incêndio criminoso

Peritos da Polícia Federal também já sabem onde o fogo começou

Redação iBahia • 08/09/2018 às 18:03 • Atualizada em 01/09/2022 às 0:51 - há XX semanas

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Os investigadores da Polícia Federal não descartam a hipótese de que o incêndio que destruiu quase todo o acervo do Museu Nacional no último domingo tenha sido criminoso. De acordo com reportagem do telejornal RJTV, da TV Globo, peritos da Polícia Federal também já sabem onde o fogo começou, mas a informação não foi divulgada para não atrapalhar as investigações do caso.
Na terça-feira, reportagem do GLOBO revelou que, com base em relatos de funcionários e seguranças, policiais federais acreditavam que o incêndio tenha começado no segundo andar, nos setores de exposição permanente com móveis da monarquia, arqueologia brasileira e etimologia. O local ficava acima da casa de força, espaço que era de acesso restrito, destinado a abrigar equipamentos responsáveis pela produção de energia de toda edificação. Em entrevista na segunda-feira, a vice-diretora do museu, Cristiana Serejo, já havia informado que o fogo teve origem naquela área.
Nesta sexta-feira, foi celebrada uma missa de desagravo ao museu na Igreja Nossa Senhora do Carmo da Antiga Sé, no Centro. A cerimônia cobrou mais atenção ao patrimônio histórico do país. Na ocasião, o trineto do imperador dom Pedro II e bisneto da Princesa Isabel, dom Fernando de Orleans e Bragança, de 70 anos, não poupou críticas, tanto a gestão do Museu Nacional quanto à própria família.
— Recuperar 20 milhões de peças não é algo possível. Perdemos um museu maravilhoso pela omissão absoluta. Seria melhor se houvesse uma administração compartilhada, outro tipo de gestão, e não deixar nas mãos da universidade — disse dom Fernando, saudado por defensores da volta da monarquia após a missa.
O governo federal estuda a possibilidade de retirar da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) a responsabilidade pela administração do museu. Segundo interlocutores do governo, a proposta ganhou força nesta semana, após pressão das empresas que se prontificaram a financiar a restauração do prédio e recuperação do acervo.
Representantes de entidades financeiras e empresas públicas e privadas estiveram no Palácio do Planalto durante a semana participando de reuniões do comitê executivo criado pela Presidência da República para elaborar um projeto de reconstrução do museu. Nas reuniões os possíveis patrocinadores do projeto deixaram claro que estão dispostos a ser financiadores da reforma mas querem que haja novas condições de gestão.

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