O Itaú Unibanco lançou um alerta sobre a volta do golpe do falso motoboy, que continua fazendo vítimas pelo país. Neste tipo de fraude, o cidadão recebe um telefonema de alguém que se faz passar por funcionário do banco ou da operadora do cartão de crédito. Esse suposto atendente informa que o cartão foi clonado. De posse de dados pessoais e bancários da vítima, o golpista diz que é preciso cumprir algumas etapas para cancelar supostas compras irregulares feitas em nome do cliente. Neste caso, a pessoa é induzida a informar sua senha. Por fim, o fraudador pede que ela entregue o cartão cortado ao portador que será enviado à sua casa, neste caso, o motoboy.
Esse motoboy pega o cartão quebrado, mas com o chip intacto. A partir daí, fica fácil para o golpista fazer saques em dinheiro e compras em lojas físicas e virtuais. "O golpe do falso motoboy é de engenharia social, que não usa nenhum tipo de força. Eles se fazem passar pelas centrais de atendimento do banco, por isso têm enganado tão bem as pessoas", disse Richard Bento, superintendente de Segurança Corporativa do Itaú Unibanco, por meio de nota.
O setor bancário, segundo dados da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), investe cerca de R$ 2 bilhões por ano para criar ferramentas com o objetivo de evitar fraudes. O objetivo é manter a confidencialidade dos dados dos clientes e a segurança no uso dos canais virtuais e eletrônicos de atendimento. "Mas os golpistas insistem cada vez mais e criam novas formas para enganar a população", acrescentou o executivo.
Diante disso, cada vez mais as pessoas também precisam ter cuidado com suas informações bancárias e pessoais, sempre desconfiando de que deseja obter esses dados, principalmente por e-mail e telefone. "O fraudador tem enfrentado bastante dificuldade em conseguir transpor essas barreiras que os bancos fizeram. Então, eles estão se voltando para métodos criminosos que apelam para a confiança do cliente, que acaba sendo o elo fraco quando passa os dados para o fraudador" — explicou Richard.
Veja dicas para não cair no golpe
A instituição financeira não envia portadores para retirar cartões e nunca pede a devolução do mesmo, ainda que esteja inutilizado. Se o cliente quiser descartar um cartão, independentemente do motivo, deve cortar o chip e a tarja.
Caso receba alguma ligação estranha ou perceba uma movimentação suspeita, a pessoa deve desligar o telefone imediatamente. De outro aparelho telefônico, deve ligar para a central de atendimento do banco. O número consta do site da instituição ou do verso do próprio cartão.
Outra opção é falar diretamente com o gerente de sua conta, na agência bancária. Quem quiser obter mais informações pode consultar o site www.itau.com.br/seguranca.
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Redação iBahia
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