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Jovem é assassinado por amigos de infância em São Paulo

O jovem foi encontrado às margens de uma linha férrea em estado avançado de decomposição

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09/01/2015 às 19:02 • Atualizada em 01/09/2022 às 2:18 - há XX semanas
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Nivaldo Lopes Júnior tinha 16 anos
O corpo do estudante Nivaldo Lopes Júnior, de 16 anos, que estava desaparecido por três dias, após ir à academia, na cidade de São José do Rio Preto, em São Paulo, foi encontrado na última quinta-feira (8). O jovem foi encontrado às margens de uma linha férrea em estado avançado de decomposição. Em entrevista ao G1 Rio Preto, Nivaldo Lopes, pai do adolescente, afirmou que o filho era de poucas amizades. "Nós vimos que ele demorava para voltar e ligamos no celular, mas não atendia. Meu filho não era de sair, eu sempre levava e buscava ele nos lugares, não tinha amigos de rua, só amigos de escola ou da academia”, disse. Segundo o portal Diario Web, os dois adolescentes identificados eram amigos de infância da vítima, estudavam na mesma escolas e residem no mesmo bairro. Os menores infratores foram ouvidos e liberados, por não ter ocorrido flagrante, já que o crime aconteceu há três dias atrás. Os jovens, que inicialmente negaram o crime, alegaram que a motivação do crime teria sido a prática de bullying cometida pela vítima aos assassinos. "Eles tinham uma relação com a vítima, na qual ela praticaria bullying. Segundo eles, seria uma pessoa que gostava de tirar muito sarro nos outros, mas também não aceitava o retorno dessa brincadeira e de que seria um pouco agressivo", disse o delegado titular da Delegacia da Investigações Gerais (DIG), Fernando Augusto Nunes Tedde.
O jovem foi encontrado às margens de uma linha férrea em estado avançado de decomposição
Essa versão não é confirmada pelos amigos, vizinhos e familiares que disseram que o comportamento do adolescente era de uma pessoa tímida e sossegada. "A versão deles, desde o começo, apresentou bastante contradição para os fatos. O crime foi premeditado um dia antes, a justificativa para a origem da arma, eles deram versão diferentes: primeiro disseram que a arma era da própria vítima, depois que compraram como sócios, por R$ 400 e de que seria do avô de um deles. Contradições que nos levam a acreditar que seria um motivo fútil e não bullying ", disse o delegado Alceu Lima de Oliveira Júnior, responsável pelo caso. Nivaldo foi enterrado na manhã desta sexta-feira (9). O caso será comunicado à Vara da Infância e Juventude, que marcará uma audiência com os menores infratores. O promotor e o juiz da Infância e Juventude, que deverão decidir se haverá medida socioeducativa.

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