Alessandra de Freitas Horth, de 24 anos, foi encontrada morta, na última sexta-feira, próximo ao Cemitério Nossa Senhora do Belém, conhecido como do Corte Oito, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. A vítima saiu para um encontro marcado pela internet na noite de quinta-feira (29), e depois disso a família não teve mais notícias dela.
De acordo com Bruna Milena Lima, amiga da vítima, um funcionário do Instituto Médico Legal (IML) da cidade viu, nesta segunda-feira (02), as postagens dos familiares procurando por Alessandra, e entrou em contato com a irmã de Alessandra, avisando que o corpo dela estava lá.
— Ela foi encontrada com traumatismo craniano, costelas quebradas, perfuração no pulmão e no fígado, hemorragia interna e marcas de estrupo. A Alessandra era como irmã, vivia na minha casa, chamava minha mãe de mãe também, anos e anos de amizade. Era muito alegre e espontânea. Gostava muito de viver. Mas, infelizmente, um mostro entrou no caminho dela tirando brutalmente a vida. Ainda não sabemos quem é, o nome e nem nada. Ninguém sabe alguma informação sobre o suspeito — disse Bruna.
Outro amigo de Alessandra contou que, apesar do curto tempo de convivência com a vítima, ela se mostrou ser uma menina doce e muito alegre. — Tive muito pouco tempo de convivência com ela, mas ela sempre foi uma menina doce e de grande alegria. Mas quando soube de seu desaparecimento foi como se fosse alguém de minha família, e tentei de alguma maneira ajudar a encontrá-la, mas infelizmente ela já se encontrava sem vida, sendo mais uma vítima de feminicídio em nosso país. Só desejo que encontre logo essa pessoa que fez essa barbaridade com ela, que pra mim não é humano — afirmou Filipe Melo.
Alessandra era moradora do Jardim do Ipê, em Belford Roxo. Ela tinha dois filhos, um de 7 anos e outro de 9 meses. No último dia 31 seria o aniversário dela. O enterro está marcado às 10h desta quarta-feira, no Cemitério Municipal de Belford Roxo.
Segundo Bruna, um ônibus com amigos de Alessandra irá até o enterro dela. O jornal 'Extra' entrou em contato com a Polícia Civil para saber como estão as investigações do caso, mas ainda não obteve resposta.
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Redação iBahia
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