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Juiz nega indenização a empregado dispensado por Whatsapp

Para o julgador, essa situação poderia configurar, no máximo, aborrecimento

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Redação iBahia

06/09/2017 às 17:27 • Atualizada em 26/08/2022 às 20:03 - há XX semanas
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O juiz Celso Alves Magalhães, da 3ª Vara do Trabalho de Uberlândia, Minas Gerais, condenou uma empresa de instalação de ar condicionado a pagar a um ex-empregado verbas rescisórias, além das multas previstas nos artigos 467 e 477 da CLT. É que ficou demonstrado que a dispensa do emprego se deu sem o pagamento das verbas devidas e entrega da documentação relativa à rescisão contratual.
Mas o trabalhador pretendia receber também uma indenização por dano moral, pelo fato de ter sido dispensado por meio do aplicativo Whatsapp, pedido esse rejeitado pelo magistrado. Para o julgador, essa situação poderia configurar, no máximo, aborrecimento e, conforme registrou na sentença, “contrariedades, irritações ou sensibilidade exacerbada” não geram dano moral, pois são fatos presentes na rotina diária de qualquer trabalhador.
De acordo com o juiz Celso Alves, o dano moral pressupõe dor, vexame, sofrimento ou humilhação que, fugindo da normalidade, interfira intensamente no comportamento psicológico do indivíduo, causando-lhe aflição, angústia e desequilíbrio em seu bem-estar.

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