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Julgamento do goleiro Bruno é adiado para janeiro

Apesar do promotor do caso se manifestar contra o pedido, a juíza Marixa Rodrigues concordou com o desmembramento do julgamento

• 21/11/2012 às 10:54 • Atualizada em 02/09/2022 às 5:01 - há XX semanas

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O julgamento do goleiro Bruno Fernandes, acusado do desaparecimento e morte de Eliza Samudio, foi adiado para 21 de janeiro. De acordo como portal Folha de São Paulo, o pedido foi acatado pela juíza Marixa Rodrigues após Bruno apresentar novos advogados de defesa e pedir o desmembramento do seu julgamento no terceiro dia de audiência, em Minas Gerais. No início da sessão desta quarta-feira (21), o goleiro pediu a palavra e apresentou o advogado Lucio Adolfo da Silva e mais quatro outros defensores para compor a banca. A justificativa apresentada pelo acusado para pedir o adiamento do julgamento é a de que seu novo advogado precisa de tempo para estudar os autos do processo. Apesar do promotor do caso, Henry Wagner Castro, se manifestar contra o pedido, a juíza Marixa Rodrigues concordou com o desmembramento. O julgamento de Bruno vai acontecer junto com o do ex-policial civil Marcos Aparecidos dos Santos, o Bola, e o da ex-mulher dele, Dayanne Souza. A juíza ainda deve decidir se aceita ou não o pedido de impugnação de cinco a seis testemunhas de defesa, acusadas pelo promotor do caso de 'quebra de incomunicabilidade" - segundo ele, as testemunhas estariam se comunicando por celulares no hotel onde estão hospedadas. Nesta quarta-feira (21) continuam normalmente o julgamento do ex-secretário de Bruno, Luiz Henrique Romão, o Macarrão, e da ex-namorada do goleiro, Fernanda Castro. Testemunha apontou outro suspeito de matar Eliza SamudioA última testemunha ouvida ontem no julgamento dos acusados pela morte de Eliza Samudio, em Contagem (MG), revelou o nome de mais um suspeito pela morte: o policial civil José Lauriano de Assis Filho, 47 anos, o Zezé. Dois anos após o crime, o Ministério Público pode denunciá-lo pelo assassinato de Eliza, ex-namorada do goleiro Bruno. “Zezé era suspeito desde o início das investigações. Mas naquele momento os indícios não eram satisfatórios para justificar um processo penal. Tínhamos dados objetivos, mas não tínhamos nenhuma prova oral que alinhasse tudo”, disse o promotor Henry Castro. A participação de Zezé era um dos buracos na investigação. Foram desprezados 37 telefonemas entre Zezé e personagens centrais da trama como Luiz Henrique Romão, o Macarrão, a ex-mulher de Bruno, Dayanne Souza, e o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola. Na noite de 10 de junho de 2010, Zezé, além dos telefonemas, se encontrou com Bola. A participação dele foi revelada no depoimento do preso Jaílson de Oliveira. Ele disse que Zezé ajudou Bola a matar Eliza. O julgamento teve outro dia tumultuado ontem e registrou mais baixas. Dos cinco acusados que iniciaram o júri, restam três. A ex-mulher de Bruno, Dayanne Souza, também teve seu julgamento desmembrado, assim como Bola. Tudo aconteceu após Bruno destituir seu principal advogado, Rui Pimenta. Depois, o goleiro pediu também a saída do outro advogado, Francisco Simim, e pediu o desmembramento de seu júri, o que foi negado pela juíza. Antes de ser convidado como assistente de defesa de Bruno, o advogado Tiago Lenoir afirmou que a melhor solução para o goleiro era assumir a morte de Eliza. “Bruno e Macarrão deveriam confessar o crime de homicídio e negar a ocultação de cadáver e sequestro. Daí pega seis anos [de prisão]”, escreveu no Twitter. Após ser convidado, as mensagens foram apagadas. “Meu comentário era como se fosse de qualquer um da multidão”, limitou-se a dizer. A juíza fixou multa de R$ 18.660 a cada um dos três advogados de Bola que abandonaram o julgamento. Matéria original do CorreioJulgamento do goleiro Bruno é adiado para janeiro

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