Uma mulher de 21 anos e um homem de 19 foram presos nesta terça-feira (21) suspeitos de tortura a uma criança de três anos, que foi internada com fratura exposta de tíbia na perna esquerda. O caso aconteceu na cidade de Campo Grande (MS). As informações são do portal G1 Mato Grosso do Sul.
A criança, que é filha da mulher, recebeu o primeiro atendimento em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e devido à gravidade do ferimento foi transferida para um hospital. De acordo com o G1, o hospital informou que, na UPA, em um primeiro momento a mãe disse que a criança tinha caído de um berço, a cerca de 80 centímetros de altura, na tarde de domingo (19), e que a encontrou no chão, chorando e se queixando de dores na perna esquerda.
Já quando a criança estava no hospital, momento em que Polícia Civil foi acionada pelo Conselho Tutelar, a mãe confessou a violência contra a criança e disse que tinha sido praticada com o padrasto.
Segundo o delegado Jarley Inácio de Souza, ela foi presa em flagrante ainda no hospital. O padrasto, que também estava no local, fugiu e foi preso por volta das 4h, na casa dos seus pais. No local estava o outro filho da mulher, de 8 meses. A polícia informou que vai investigar se o bebê também sofria agressões.
Segundo o G1, o delegado disse que com a equipe médica do hospital foi constatado que a menina apresentava vários ferimentos pelo corpo. As lesões, de acordo com ele, teriam sido feitos em períodos diferentes, indicando que a vítima vinha sofrendo as agressões há algum tempo.
O delegado disse ainda, ao G1, que que quando perguntado sobre as agressões, o padrasto, que é evadido de um presídio do estado, disse que batia na criança apenas para “educá-la”. A mãe e o padrasto foram autuados pelo crime de tortura, segundo o delegado. Caso sejam condenados, poderão pegar uma pena de 8 anos de prisão acrescida de um sexto, já que foi praticado contra criança.
A criança está sendo acompanhada por uma cuidadora encaminhada pelo Conselho Tutelar. Já ou outro filho da mulher foi entregue para a guarda do Conselho Tutelar.
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Redação iBahia
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