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'Mais uma falha de segurança', diz C. Bolsonaro sobre suicídio

Sadi Gitz tirou a própria vida durante simpósio, após discurso do governador de Sergipe. Filho do presidente é crítico da atuação do GSI

Redação iBahia • 04/07/2019 às 14:35 • Atualizada em 27/08/2022 às 12:19 - há XX semanas

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O vereador do Rio Carlos Bolsonaro expressou preocupação com a segurança do pai, o presidente Jair Bolsonaro (PSL-RJ), depois que um empresário se matou na frente do ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, e do governador de Sergipe, Belivaldo Chagas, nesta quinta-feira (4).

Foto: Reprodução

"Mais uma falha de segurança. Seria bom a segurança do Presidente ficar mais atenta", escreveu Carlos Bolsonaro, no Twitter, com menção a uma reportagem sobre o caso.

O gaúcho Sadi Gitz, empresário do setor de cerâmica, estava na plateia do "Simpósio de Oportunidades – Novo Cenário da Cadeia do Gás Natural em Sergipe". Ele tirou a própria vida no intervalo entre o discurso do governador e o do ministro.

Em nota, o governo do estado lamentou a morte do empresário e cancelou o evento. O perfil do governador no Instagram transmitia a sessão ao vivo.

Na segunda-feira (1), Carlos Bolsonaro respondeu a uma postagem sobre a prisão de um militar da Aeronáutica com 39 kg de cocaína na Espanha na semana passada (o segundo-sargento Manoel Silva Rodrigues, que integrava a equipe de apoio à comitiva presidencial). Na ocasião, afirmou que os homens do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) estão subordinados a algo "em que ele não acredita".

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O ministério, que funciona dentro do Palácio do Planalto, é comandado pelo general da reserva Augusto Heleno, um dos principais ministros da linha auxiliar de Bolsonaro. Depois do comentário de Carlos, o Planalto começou a agir para evitar que tais críticas do vereador se alastrassem como uma nova crise do governo.

Apesar do evidente incômodo entre os militares com as declarações do filho do presidente, oficialmente o silêncio foi adotado como uma medida de contenção de danos. O entendimento é que as manifestações de Carlos devem ser "desconsideradas" por se tratarem de "mais um episódio" do vereador, que tem um histórico de provocar desavenças no governo por meio de seus posicionamentos na internet.

Questionado por um repórter sobre as críticas de Carlos, Bolsonaro encerrou abruptamente a entrevista coletiva, na terça-feira. "Pergunta para ele" , disse.

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