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Marcelo Arruda, Moa do Katendê e Marielle: relembre casos de assassinatos por divergências políticas no Brasil

Morte mais recente foi do tesoureiro do PT Marcelo Arruda, que foi atacado por bolsonarista durante festa de aniversário

Redação iBahia • 12/07/2022 às 9:57 • Atualizada em 27/08/2022 às 3:33 - há XX semanas

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					Marcelo Arruda, Moa do Katendê e Marielle: relembre casos de assassinatos por divergências políticas no Brasil

A morte do tesoureiro do PT Marcelo Arruada, em Foz do Iguaçu, no Paraná, na madrugada do sábado (10) não é o primeiro caso nos últimos anos de mortes relacionadas a divergências política no Brasil. Nas redes sociais, internautas relembraram o assasinato do mestre de capoeira Moa do Katendê, que foi esfaqueado em um bar de Salvador em 2018, no dia do primeiro turno das eleições.

O assassinato de Mariele Franco, vereadora do Rio de Janeiro, em 14 de março, também foi lembrado. A política, e o motorista Anderson Gomes, foram mortos a tiros dentro do carro.

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Relembre os casos:

Moa do Katendê


				
					Marcelo Arruda, Moa do Katendê e Marielle: relembre casos de assassinatos por divergências políticas no Brasil

O mestre de capoeira Romualdo Rosário da Costa, conhecido como Moa do Katendê, morreu aos 63 anos após ser esfaqueado na Avenida Vasco da Gama, na região do Dique do Tororó, em Salvador.

O inquérito policial que apurou o assassinato do Moa concluiu que o crime, ocorrido no dia 8 de outubro de 2018, foi motivado por uma discussão político-partidária entre Moa e Paulo Sérgio Ferreira de Santana, de 36 anos. Moa, conforme apontam as investigações, disse a Paulo Sérgio que era contra o então candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro.

As investigações apontam ainda que, após Moa ter dito que votou em Fernando Haddad (PT), Paulo discutiu com ele. A Polícia informou à época que Paulo Sérgio afirmou que não cometeu o crime por conta da divergência política, e sim porque foi xingado após se desentender com o capoeirista, devido às preferências políticas de cada um.

Após discutir com Moá, o suspeito saiu do bar, foi em casa e pegou uma faca. Ao retornar ao estabelecimento, ele relatou que entrou em luta corporal com o mestre de capoeira antes de esfaquear a vítima. No entanto, as testemunhas ouvidas pela polícia não confirmaram a versão do suspeito.

Marielle Franco


				
					Marcelo Arruda, Moa do Katendê e Marielle: relembre casos de assassinatos por divergências políticas no Brasil

Em março de 2022, o assassinato de Marielle Franco completou 4 anos sem a prisão do mandante do crime. Ela foi assassinada a tiros em um atentado ao carro em que estava, na região do centro do Rio de Janeiro. O motorista Anderson Gomes também morreu.

Dois ex-policiais militares, Ronie Lessa e Élcio de Queiroz, estão presos há três anos apontados de terem executado o crime. Os dois negam. Eles ainda não foram julgados.

Segundo as autoridades, Lessa fez os disparos enquanto Queiroz dirigia o veículo, que emparelhou com o carro onde estavam Marielle e Anderson.

Marielle Franco foi a quinta vereadora mais votada no Rio de Janeiro em 2016 - com 46.502 votos. Ela era socióloga, com mestrado em Administração Pública e atuou na coordenação da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

Como vereadora, Marielle lutava pelos direitos humanos e para dar visibilidade a temas como a violência policial.

Marcelo Arruda


				
					Marcelo Arruda, Moa do Katendê e Marielle: relembre casos de assassinatos por divergências políticas no Brasil
Foto: Reprodução/Redes Sociais

Marcelo Aloizio de Arruda era guarda civil e comemorava os 50 anos, com uma festa que tinha o PT e o ex-presidente e atual candidato Lula como tema. O suspeito se apresenta nas redes sociais como apoiador de Bolsonaro e esse seria o motivo do crime.

Nesta segunda a Justiça decretou a prisão preventiva de Guaranho. Ele chegou a ser dado como morto no domingo (10), mas a informação foi corrigida pela polícia ao longo do dia.

A comemoração era realizada na sede da Associação Esportiva Saúde Física Itaipu, e tinha como tema o candidato a presidência Lula (PT).

Segundo o portal g1, o Boletim de Ocorrência do caso cita que o atirador chegou ao local gritando “aqui é Bolsonaro!”. Houve uma discussão e, em seguida, a troca de tiros.

Ainda de acordo com o boletim, o policial penal não era conhecido de ninguém na festa nem tinha sido convidado. Guaranho estava em um carro e no veículo havia também uma mulher e um bebê. Não se sabe a relação deles com o policial penal.

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