O ator Marcos Palmeira disse que vai se empenhar da forma que for possível para apoiar a candidatura de Marina Silva (Rede) à Presidência, mas descartou a possibilidade de se tornar candidato a vice da chapa, como chegou a propor o porta-voz da Rede Pedro Ivo Batista na última sexta-feira.
— A Marina sempre está querendo me alavancar a uma candidatura ao governo, a deputado ou ao Senado. E o Pedro Ivo ventilou a possibilidade de eu ser vice. Fiquei muito honrado, nunca me imaginei estar nesse lugar, mas não é o momento — disse Palmeira, que é um dos fundadores da Rede, ao GLOBO nesta segunda-feira.
Ele afirmou que conversou com Batista após a cogitação pública do seu nome como vice e decidiu rejeitar a possibilidade publicamente para não criar expectativas.
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— O Pedro Ivo me disse que não queria causar problemas para mim. E eu disse que não havia nenhum problema, que fiquei honrado, mas não havia possibilidade no momento — explicou.
O ator, porém, disse que pretende participar ativamente da campanha, usando seu prestígio para pedir votos a favor da pré-candidata da Rede ou realizando reuniões de artistas com Marina.
Ele disse que não tem impedimentos contratuais para fazer campanha para Marina.
— Eu não tenho contrato fixo com a TV desde 2004 e não tenho impeditivos.
OUTROS VICES
O nome do ator para compor a chapa surgiu depois que o deputado Miro Teixeira (Rede) decidiu concorrer ao Senado no Rio e deixou de estar entre os cotados para a vaga de vice.
Agora, Marina avalia os nomes do presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, e do economista Ricardo Paes de Barros, um dos idealizadores do programa Bolsa Família. Ambos são filiados à Rede.
Mas no final de semana surgiu a possibilidade da Rede fechar uma aliança com o PV e aí a legenda aliada poderia indicar o vice. Essa proposta já foi feita formalmente ao PV. Nesse caso, o mais cotado para formar a chapa com a Marina é o ex-deputado Eduardo Jorge, que concorreu à Presidência em 2014.
Ele já chegou a declarar publicamente que votará em Marina e agora tenta ajudar nas negociações para a aliança.
Palmeira disse que a aliança com o PV e a escolha de Eduardo Jorge seria muito boa para Marina.
— Ele traz a coligação legal com o PV, para os dois partidos caminharem juntos em torno do programa do governo. Ele traria mais força política — disse Palmeira, acrescentando que a escolha de Bandeira de Mello também beneficiaria Marina.
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Redação iBahia
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