A candidata à presidência do Brasil pelo PSB, Marina Silva, foi a entrevistada da noite desta quarta-feira (27), no Jornal Nacional exibido pela Rede Globo. A entrevista faz parte da série promovida pelo jornal com todos os candidatos à presidência. Durante 15 minutos, Marina respondeu a perguntas elaboradas pelos apresentadores do programa e foi fortemente questionada sobre os problemas envolvendo a compra do jatinho utilizado pelo candidato Eduardo Campos, jatinho este que estava irregular perante a lei eleitoral.
"Há uma investigação que está sendo feita pela Policia Federal e o nosso interesse é de que essas investigações sejam feitas com todo o vigor para que não se cometa uma injustiça com a memória de Eduardo", explicou a candidata respondendo à pergunta sua falta de conhecimento sobre as irregularidades no aluguel do jato. Marina disse ainda que concorda com as investigações, e que ao afirmar que é preciso que se concluam primeiro as investigações "não tem nada a ver com querer tangenciar ou se livrar do problema". A candidata afirmou ainda que, assim como todos os brasileiros está aguardando a resolução do caso e encerrou o assunto afirmando que o serviço do jato estava sendo prestado por forma de empréstimo para ser ressarcido depois. A candidata também foi questionada sobre seu baixo desempenho no estado do Acre, estado natal de Marina, nas eleições presidenciais passadas. A candidata se defendeu com um ditado dizendo que "É muito muito difícil ser profeta na sua própria terra" e afirmou ter confrontado interesses políticos no estado desde os 17 anos, e reforçou o fato de ter ficado em terceiro lugar no seu estado, mas muito próxima da segunda colocada na época a candidata Dilma Roussef. Sobre a "nova política", pregada pela candidata, os apresentadores mostraram divergências ideológicas apresentadas por Marina, que se defendeu ao afirmar que "a nova política sabe trabalhar na realidade e na diferença", se referindo ao respeito que tem pelos políticos de diferentes partidos que trabalham em conjunto pelo Brasil. Ao encerrar sua participação no jornal, Marina reforçou seu desejo por uma nova política e lembrou da bandeira levantada por Eduardo Campos antes de sua morte. "Um dos projetos mais importantes desse momento para a historia do Brasil é que a gente possa reviver a política. Para mim a política tem que ser utilizada para unir as pessoas, para que mesmo com pensamentos diferentes possamos governar. Quero ser a primeira presidente que assume o compromisso de não buscar apenas mais uma eleição.", concluiu.
Marina Silva na bancada do Jornal Nacional desta quarta-feira (27). (Foto: Divulgação) |
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