Uma resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) publicada nesta sexta-feira (19) no Diário Oficial da União proíbe aos médicos do país a indicação e a aplicação dos chamados tratamentos antienvelhecimento, que usam hormônios, antioxidantes ou vitaminas, sob risco de cassação da licença do profissional. O uso dessas substâncias permanece permitido no tratamento de problemas de saúde em que a aplicação delas tenha eficácia comprovada pela ciência. Não é o caso dos métodos de rejuvenescimento agora proibidos, que foram, inclusive, relacionados com casos de câncer e alterações hormonais graves, segundo informa Elisa Franco de Assis Costa, membro da Câmara Técnica de Geriatria do CFM. A partir da publicação, profissionais ficam impedidos de oferecer tratamentos antienvelhecimento com a substância EDTA (etilenodiaminatetraacetico), classificada como ‘quelante’, que promete quebrar o efeito de minerais como ferro, cálcio e alumínio que se acumulam no organismo, ou como DHEA (dehidroepiandrosterona), um propulsor hormonal que reduziria marcas da idade. Também fica vedada a aplicação do hormônio do crescimento e a indicação de ingestão de antioxidantes como gincobiloba, vitaminas C e E, para tratamentos rejuvenescedores. Segundo o conselho, a nova regra reforça uma limitação imposta pelo Código de Ética Médica, em vigor desde 2010.
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