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Mesmo com renda menor, nordestinos são os mais felizes do Brasil

A pesquisa do Ipea também aponta que os brasileiros que possuem maior renda se consideram mais felizes

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18/12/2012 às 14:04 • Atualizada em 02/09/2022 às 4:43 - há XX semanas
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Os nordestinos são os cidadãos mais felizes do Brasil. Mesmo com a região tendo uma renda menor do que as demais, os moradores se consideram bem mais felizes do que os que residem no restante do país. Os dados são da pesquisa '2012: Desenvolvimento Inclusivo Sustentável?' do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que foram divulgados nesta terça-feira (18) e aborda o índice de felicidade dos brasileiros de acordo com a sua renda mensal.
Em uma escala de 0 a 10, os nordestinos ficaram com um média de 7,38, acima da média nacional que é de 7,1. Já os que moram no Sudeste, que possuem a segunda maior renda per capita do Brasil, apresentaram uma média de 6,68, os menos felizes de acordo com a pesquisa. Com a média nordestina, se colocado separadamente no ranking mundial, a região ocuparia a nona colocação entre as mais felizes do mundo, juntamente com a Finlândia e a Bélgica. O Brasil ocupa a 16ª posição no ranking das nações com as populações mais felizes.Independente da região, quanto maior a renda, maior também é a felicidade de cada brasileiro. Segundo os dados, a felicidade dos brasileiros aumenta de acordo com a renda. Entre as 3,8 mil pessoas entrevistadas, as que vivem com mais de R$ 5.451 por mês, deram nota 8,4 para a própria felicidade. Já as que vivem mensalmente com uma renda de R$ 545, deram nota 6,4. Veja a tabela abaixo
RendaNível de felicidadeRegiãoNível de felicidade
Não tem renda3,73Norte7,13
Até R$ 5456,53Nordeste7,38
R$ 546 a R$ 1.0906,81Centro-Oeste7,37
R$ 1.091 a R$ 2.1807,09Sudeste6,68
R$ 2.181 a R$ 2.7257,32Sul7,2
R$ 2.726 a R$ 5.4507,66
Acima de R$ 5.4518,36
O estudo mostra o crescimento do PIB brasileiro nos sucessivos trimestres de 2012 e mede a performance de renda em 2012 de grupos tradicionalmente excluídos, como analfabetos, negros, mulheres, nordestinos e moradores das periferias. Confira o estudo completo clicando aqui.

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