As micro e pequenas empresas responderam no mês de maio por 68,2% dos empregos formais gerados no mercado de trabalho. Das 252.067 oportunidades criadas, 50,8% foram registradas em estabelecimentos com até quatro funcionários. Entre essas empresas, o setor de serviços foi o destaque do mês, respondendo por 16,1% das carteiras assinadas, seguido pelo comércio, com 13,6%. Os dados foram levantados pelo Sebrae a partir das informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego. Pela metodologia do Caged, é considerada micro e pequena empresa as companhias que empregam até 99 pessoas. A agricultura é o destaque desta edição do Caged. O setor teve crescimento de postos de trabalho em todos os portes de empresas. Nas microempresas, a porcentagem do total de postos de trabalho gerados saltou de 4,6%, em abril, para 22,4% em maio. O responsável pela análise dos dados no Sebrae, Leonardo Mattar, ressalta que o bom desempenho da agricultura no setor formal não está associado à criação de vagas permanentes e, sim, às oportunidades de trabalho sazonais. “Esse aumento de carteira assinada no mês de maio, no agronegócio, corresponde às vagas de empregos temporários vinculadas, principalmente, a fatores sazonais na região Sudeste, relacionado ao cultivo de café, cana-de–açúcar e laranja”, explica. O conjunto de micro e pequenas empresas que empregam até 99 funcionários tiveram expressiva participação no saldo total de empregos, principalmente nos setores da agricultura, serviços, comércio e construção civil. O resultado tem se mantido forte quando comparado ao mês anterior, período em que esse conjunto de empresas respondeu por 67,0% das carteiras assinadas. No geralO Caged apontou que no acumulado dos últimos 12 meses foram registrados 2,2 milhões de postos de trabalho. Em maio deste ano, os setores que mais contribuíram para o desempenho positivo foram a agricultura, os serviços e a indústria de transformação. Entre os 25 subsetores, somente a indústria de calçados e a indústria têxtil fecharam vagas no período. No recorte geográfico, ocorreu expansão generalizada do emprego nas cinco regiões do país, com destaque para o Sudeste e o Sul. As informações são da Agência Sebrae de Notícias.
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