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Ministro diz que Lei de Cotas vai contribuir para melhorar ensino

Com uma maior possibilidade de ingresso na universidade, os estudantes e professores se empenharão mais para melhorar a qualidade do ensino, segundo o ministro

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10/10/2012 às 23:41 • Atualizada em 02/09/2022 às 5:28 - há XX semanas
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A Lei de Cotas, cuja regulamentação deve ser apresentada pelo governo até esta quinta-feira (11), contribuirá para a melhoria do ensino das escolas públicas, segundo avaliou o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, ao participar na manhã desta quarta-feira (10) da abertura do seminário Qualidade do Ensino Médio, promovido pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes). De acordo com o ministro, com uma maior possibilidade de ingresso na universidade, os estudantes e professores se empenharão mais para melhorar a qualidade do ensino. No entanto, Mercadante lembrou que as universidades terão que se esforçar para garantir o pleno acompanhamento desses estudantes. O ministro defendeu a participação das universidades federais na elevação da qualidade do ensino médio do país. Para ele, a boa formação universitária do professor garante um melhor rendimento dentro da sala de aula. “A universidade agora terá que se dedicar mais à formação dos professores da rede pública. É um motivo a mais para trabalharmos juntos nesse processo”. Mercadante lembrou que, a partir de 2013, os professores de escolas públicas deverão receber tablets com toda a bibliografia da fase escolar, e as escolas deverão ser equipadas com rede de internet sem fio. Haverá ainda novos investimentos em formação inicial e continuada para professores, diretores e gestores. Apesar das deficiências ainda existentes, é possível se observar uma evolução no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) no período de 2005 a 2011, segundo o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Luiz Cláudio Costa, que também participou do evento. No ensino médio, o índice evoluiu de 3,4 para 3,7, atingindo a meta estipulada. De acordo com o dirigente, o salto é ainda maior no ensino fundamental, cujo índice saltou de 3,8 para 5,0 no mesmo período. Para o presidente do Inep, isso pode significar que, no futuro, esses jovens contribuirão para um aumento no índice do ensino médio. “O Brasil está melhorando, estamos avançando e vamos avançar. A pergunta é: a que velocidade queremos isso? Tem que ser rápido”, concluiu. A partir do dia 16 deste mês, o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), vai discutir medidas de melhorias para o ensino médio, segundo o secretário de Educação Básica do Ministério da Educação (MEC), Cesar Callegari. “A partir do momento que os estados indicarem com clareza qual é o seu projeto em relação ao ensino médio, o MEC oferecerá apoio técnico e financeiro a curto, médio e longo prazos”, explicou.

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