A família de Raimunda Rodrigues Sertão, 84 anos, viveu uma situação desagradável. Após realizar o enterro da idosa, supostamente morta na última quinta-feira (30), eles foram informados pelo Hospital Regional de Araguaína (TO) que ela estava viva e com quadro estável um dia depois. A confusão foi formada com a situação de mais uma vítima de Covid-19 no país. As informações são do G1 TO.
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) disse ao G1 que a idosa morreu mesmo e que houve equívoco da equipe médica. O neto de Raimunda, Luan Sousa, de 29 anos, contou que os familiares não tiveram mais contato com ela desde que ela entrou no hospital, na semana passada.
"De domingo até quinta-feira eles ligavam, informaram que o estado de saúde dela era grave, mas estava estável. Todos os dias eles ligavam com essa notícia. Na quinta-feira, por volta das 7h da noite, o médico ligou informando que ela veio a óbito. A gente não podia reconhecer porque não podia entrar. Não teve como reconhecer o corpo nem no hospital e nem na funerária", explicou ao G1.
Ainda segundo Luan, eles não receberam nenhuma prova da morte e nem assinaram boletim de óbito. Na noite da sexta-feira (31), após o enterro, o Hospital deu a notícia. "Ligou dizendo: a dona Raimunda tá bem, está grave, mas no quadro estável. Como afirmaram que veio a óbito e depois liga dizendo que o quadro está estável? Então tá bem, tá viva?", questionou Luan.
A família foi ao hospital e uma assistente social mostrou uma foto da idosa, supostamente morta, mas os parentes não tem tanta certeza de que é ela. A SES confirmou a morte de Raimunda e lamentou a situação. "Situações como essa são inadmissíveis e toda a equipe foi advertida", disse em nota.
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Redação iBahia
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