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BRASIL

Movimento nos aeroportos deve crescer 10% em dezembro e janeiro

Para atender a esse aumento de demanda, a Anac e a Infraero ampliarão as equipes de fiscalização e atendimento

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10/12/2012 às 17:40 • Atualizada em 02/09/2022 às 4:47 - há XX semanas
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O fluxo de passageiros deverá ter um aumento de 10% nos 63 aeroportos públicos brasileiros neste final de ano e em janeiro de 2013, em relação ao mesmo período de 2011 e 2012. Segundo a Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República, são esperados 25,7 milhões de passageiros nos 63 aeroportos administrados pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). Para atender a esse aumento de demanda, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e a Infraero ampliarão as equipes de fiscalização e atendimento. A Anac fará, por exemplo, fiscalização especial com 290 servidores em 12 aeroportos do país: Antonio Carlos Jobim/ Jobim/Galeão e Santos Dumont (Rio de Janeiro), Congonhas e Guarulhos (São Paulo), Brasília, Viracopos (Campinas), Confins (Belo Horizonte), Salvador, Fortaleza, Recife, Porto Alegre e Curitiba. A Infraero aumentará em 55% os funcionários identificados com coletes amarelos, que ajudam passageiros no aeroporto. No ano passado, foram usados 234 funcionários. Neste ano, serão 363. “É uma garantia de que teremos um final de ano com atendimento de qualidade para a população”, disse o ministro da secretaria, Wagner Bittencourt. No Aeroporto Internacional Antonio Carlos Jobim/Galeão, a Polícia Federal e a Receita Federal vão ampliar o efetivo em 63% e 88% em relação ao ano passado, respectivamente. Em Guarulhos, aeroporto concedido à iniciativa privada, a expectativa é um movimento de 2,8 milhões de passageiros neste mês, ou seja, 10% a mais do que o registrado em novembro. Estão previstos aumentos de 42% no efetivo da Polícia Federal e de 43% no da Receita Federal. A administração também usará 24% mais funcionários para o atendimento dos passageiros. Segundo Bittencourt, as empresas aéreas também se comprometeram a colocar aeronaves reservas, antecipar manutenções programadas e não vender mais passagens do que a capacidade do avião (prática conhecida como overbooking).

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