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Mulheres que acusam Prior de estupro foram ouvidas pela polícia

A informação foi confirmada pela delegada Maria Valéria Pereira Novaes de Paula Santos, titular da especializada

Redação iBahia • 10/04/2020 às 15:14 • Atualizada em 31/08/2022 às 11:37 - há XX semanas

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As três mulheres que acusam o ex-participante do “Big Brother Brasil 20” Felipe Prior de estupro e tentativa já foram ouvidas pela Delegacia da Defesa da Mulher de São Paulo (1ªDDM). O inquérito sobre o caso foi aberto no dia 4 de abril, após pedido do Ministério Publico. A informação foi confirmada pela delegada Maria Valéria Pereira Novaes de Paula Santos, titular da especializada. Segundo ela, a ideia é agilizar as oitivas para que seja concluído com rapidez.
— Não podemos adiantar nada, porque o processo segue em segredo de justiça — disse a delegada que também adiantou que Felipe Prior será o próximo a ser ouvido.
Na última segunda-feira, dia 6, em entrevista ao EXTRA, Maria Valéria disse que se surpreendeu com a súmula do Supremo Tribunal Federal, que ampliou recentemente o período de comunicação do crime de estupro. E, foi através dela que o Ministério Público solicitou a abertura de inquérito:
Foto: reprodução
— O nosso trabalho como polícia judiciária é ouvir as partes, levantar as provas e pronto. Não posso fazer um juízo de valor sobre esse caso, porque ele ainda vai para apreciação de um membro do Ministério Público que decidirá se fará ou não a denúncia. Antigamente, as pessoas tinham seis meses para entrar com a ação privada no caso de estupro. Mudou a lei. E, agora, é diferente. Baseada nesta súmula, casos de violência sexual demoram 16 anos para prescrever o crime. E neste caso a advogada das vítimas informou que houve violência no ato.
Entenda o caso:
Em 2014, uma mulher, chamada de Themis pela reportagem da Marie Claire, conta que ela e uma amiga aceitaram uma carona de Prior ao sair de um jogo do Interfau, jogos universitários de Arquitetura. Após deixar a outra menina em casa, o ex-BBB teria parado o carro na rua e a estuprado. Segundo o relato, ela chegou a ir ao hospital após o ato e um ano após o ocorrido passou a ter crises de pânico, precisando de apoio para ir e voltar do trabalho.
Outra estudante, chamada na reportagem de Freya, acusa o ex-brother de tentar estuprá-la em 2016, também nos jogos universitários. Prior teria aproveitado seu estado de embriaguez e, dentro de sua barraca, tentou forçar um ato sexual mesmo sem preservativo.

A terceira mulher que acusa o paulista afirma que foi estuprada em 2018. O ato teria acontecido na mesma situação dos outros dois, no Interfau. Inicialmente, Ísis conta que iniciou relações sexuais de maneira consentida, mas o ex-BBB passou a agir de maneira agressiva e não parou quando ela pediu. Duas testemunhas sustentam a versão da jovem.

Após os casos, a comissão da Interfau baniu o arquiteto dos jogos. Apesar das acusações, nenhuma das mulheres prestou queixa contra Prior na época. As advogadas Maira Pinheiro e Juliana de Almeida Valente representam as três acusantes, que se uniram para formar a denúncia.
As advogadas entraram com um pedido de medidas cautelares para que Felipe fosse proibido de manter contato com as vítimas. A solicitação foi acolhida pela Promotoria de Justiça do Estado de São Paulo e aguarda julgamento. Segundo a reportagem, como os crimes aconteceram em três cidades diferentes, a investigação poderá ser realizada por um grupo do Ministério Público ou se desdobrar em até três inquéritos diferentes.
Prior se defendeu em vídeo:
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Felipe Prior, por sua assessoria, informa que não tomou conhecimento do teor de acusações de crimes que jamais cometeu, e que jamais cometeria. Por enquanto, Felipe Prior repudia, veementemente, as levianas informações espalhadas sobre supostos fatos que teriam ocorrido há anos, mas somente agora, depois de ter adquirido visibilidade pública, são manobrados. Felipe Prior estará à disposição das autoridades para qualquer tipo de questionamento, e adotará todas as medidas necessárias contra os que investem contra a sua civilidade. DRA. CAROLINA TIEPPO PUGLIESE RIBEIRO – OAB/SP 383.251 DR. RAFAEL TIEPPO PUGLIESE RIBEIRO – OAB/SP 405.091 DRA. CELLY F. DE MESQUITA PRIOR – OAB/SP 416.300

Uma publicação compartilhada por Felipe Prior (@felipeprior) em 3 de Abr, 2020 às 3:35 PDT

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