A professora de redação Rozana Pires pondera que, mesmo com a decisão do STF, os candidatos do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) que atentarem contra os direitos humanos não terão boa nota. "Creio que nenhum corretor daria nota máxima. Se ele atenta contra os direitos humanos, isso não vai ser coerente", diz.
Ela também acredita que os estudantes tendem a não desrespeitar os direitos humanos. "Eles são treinados para isso, vão fazer uma prova habituado com o que ele aprendeu ao longo desses anos", afirma.
A professora ainda ressalta que a decisão do STF não deve causar preocupação para os estudantes neste período de reta final da preparação antes da prova. "A única coisa que mudaria significativamente seria se a prova pudesse ser anulada", afirma.
Os pedidos de liminar feitos pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e pela Advocacia-Geral da União (AGU) para permitir a anulação das redações Enem que desrespeitem direitos humanos foram negados neste sábado (4) pela presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia.
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Redação iBahia
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