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BRASIL

No ritmo da semana do meio ambiente, empresa alerta para desperdício de água

Foi averiguado que o consumo pode ser reduzido em até 70%

• 04/06/2011 às 9:06 • Atualizada em 29/08/2022 às 16:48 - há XX semanas

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A H2C, consultoria especializada em programas de uso racional de água, afirma que o Brasil concentra a maior reserva de água doce do planeta, mas ao mesmo tempo figura entre os países que mais desperdiçam o recurso. Precisamos reverter esse quadro negativo, ainda mais num momento de grande visibilidade para país - estamos há apenas 3 anos da Copa do Mundo. A empresa propõe a Copa Azul, projeto que envolve entre outras ações, a implantação de programas de uso racional da água em prédios públicos, como aeroportos, estádios, hospitais e em áreas de hospitalidade. Ainda é ressaltado a posição de turistas durante o evento, numa análise crítica da situação desses locais. Uma das áreas mais sensíveis são os aeroportos. Levantamento realizado pela consultoria em sanitários públicos de 15 terminais que vão servir as cidades-sede durante a Copa indica que o potencial de economia de água nos locais é considerável. Um dos pontos que poderia ser aprimorado é a troca de torneiras economizadoras mecânicas, vistas na maioria dos terminais visitados, por modelos eletrônicos. Mais eficientes, essas torneiras gastam 300 ml de água por minuto, contra 405 ml de água por minuto das mecânicas. Percentualmente, a diferença é de 35%. Fortaleza, Belo Horizonte e Salvador são alguns dos aeroportos que contam com os equipamentos. De acordo com o levantamento da consultoria do H2C, o aeroporto de Cuiabá (Marechal Rondon) é o que apresenta o maior potencial de economia de água e o de Recife (Gilberto Freire), o que está mais próximo do ideal. A diferença entre os dois aeroportos mostra que há muito que melhorar. Um exemplo é que boa parte dos banheiros apresente mictórios eletrônicos (800 ml de água/acionamento) e bacias sanitárias de baixo consumo (6 litros/acionamento), a economia poderia ser ainda maior com a substituição por bacias sanitárias a vácuo e mictórios a seco. Considerando uma economia potencial de 30%, advinda da substituição dos equipamentos, no aeroporto de Manaus (Brigadeiro Eduardo Gomes), por exemplo, que consome cerca de 18 milhões litros de água por mês, a economia em um ano poderia chegar a cerca de 65 milhões de litros de água, equivalente a 26 piscinas olímpicas. Outra sugestão para racionalizar o uso da água diz respeito à manutenção, que dever ser preventiva e não corretiva, de forma a preservar a desempenho dos produtos sanitários. Durante o levantamento, foram vistas torneiras com vazamentos e válvulas desreguladas, indicando que há problemas nesse quesito. Outra situação comum é a variedade de metais e louças sanitárias nos diferentes aeroportos. Além das melhorias citadas, uma medida que teria impacto na economia de água nos aeroportos brasileiros seria a implantação de sistemas de captação de águas pluviais. O exemplo vem da Alemanha: no aeroporto de Frankfurt, um dos maiores do mundo, graças à utilização desses sistemas a economia de água tratada chega a 70%. Outras ações importantes propostas pela H2C para a Copa Azul em 2014 são a despoluição dos mananciais de água e a ampliação do acesso ao saneamento básico até 2014. O estudo completo da H2C sobre o uso da água nos sanitários públicos dos aeroportos da Copa será divulgado no dia 13 de junho.

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