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Pacientes de anestesista preso por estupro relatam comportamento inadequado

Paciente contou que estranhou o procedimento adotado pelo anestesista quando teve o terceiro filho, no dia 5 de junho

Redação iBahia • 12/07/2022 às 13:06 • Atualizada em 26/08/2022 às 19:50 - há XX semanas

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					Pacientes de anestesista preso por estupro relatam comportamento inadequado
Foto: Reprodução / Redes Sociais

Após Giovanni Quintella Bezerra ser preso em flagrante por estupro durante uma cesariana, outras pacientes do anestesista relataram compartamento inadequado do médico.

Ao g1, uma paciente contou que estranhou o procedimento adotado pelo anestesista quando teve o terceiro filho, no dia 5 de junho. Naiane Guedes diz que não sabe se "alguma coisa" aconteceu com ela, pois estava sedada, mas relatou o comportamento do médico.

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"Quando vi na TV fiquei desesperada. A única coisa que me recordo da cirurgia é da voz dele. Ele ficava falando baixinho ao meu ouvido, isso me incomodava. Ele perguntava se eu estava bem", disse a técnica de radiologia.

A mulher, que já tinha passado por outras duas cesareanas, afirmou que nunca havia sido completamente sedada. Naiane prestou depoimento nesta terça-feira (12) na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher de São João de Meriti (Deam), na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro.

Uma outra paciente, que passou por uma césarea no dia 5 de julho, diz que foi tão dopada que não conseguiu assistir ao parto do filho, nem conhecer o bebê, que morreria um dia depois.

A vendedora Thamires Souza Reis da Silva Ribeiro, de 23 anos, registrou um boletim de ocorrência na Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de São João de Meriti contra o médico. Ao jornal Extra, ela conrou que saiu da sala de parto com o rosto branco, e acredita que se tratava de sêmen que pode ser do anestesista.

"Eu percebi, quando ela veio para o quarto, que estava com algumas cascas, eu não sabia o que era. O rosto da minha filha estava colando e brilhando. Na testa. Perguntei para minha outra filha o que era e se ela estava suja. Até pensei que fosse um medicamento que eles tinham colocado no rosto dela. A minha filha estava toda mole, sonolenta. A irmã a limpou. Eu estava focada nas crianças", disse a mãe da jovem.

Réu por erro de diagnóstico
Giovanni Quintella Bezerra já era réu em um processo por erro médico e indenização por danos morais. Segundo o g1, o processo é movido por uma mulher que teve dois diagnósticos equivocados, um deles do anestesista. Após os erros, ela foi atendida em outro hospital do Rio de Janeiro e foi diagnosticada com H1N1 (gripe suína).

Por causa da doença, ele perdeu o dedão do pé direito e passou 23 dias em coma. Giovanni nunca apresentou defesa nos autos do processo. O caso aconteceu em julho de 2018.

Após ser diagnosticada com infecção urinária e ser liberada, o quadro de saúde da mulher não melhorou. A paciente então retornou ao Hospital Mario Lioni, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense , onde atendida por Giovanni.

De acordo com o processo, Giovanni reforçou o diagnóstico de infecção e disse que a paciente estaria com "ansiedade, e que seu estado físico estava bem".

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