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BRASIL

País tem o pior registro de empregos formais desde 1999

Comércio, construção civil e agropecuária foram os setores com maior número de demissões. Nordeste lidera entre regiões

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19/03/2015 às 9:27 • Atualizada em 02/09/2022 às 4:01 - há XX semanas
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O Brasil fechou 2.415 vagas formais de trabalho em fevereiro, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado pelo Ministério do Trabalho. Este é o pior desempenho para o mês desde 1999, quando foram fechados 78.030 empregos com carteira assinada. O resultado de fevereiro foi pior até mesmo do que o registrado no mesmo mês de 2009 (abertura de 9.179 vagas), ano em que a economia brasileira ainda enfrentava os efeitos da crise mundial. O saldo é resultado da diferença entre 1.646.703 admissões e 1.649.118 desligamentos. Em janeiro deste ano, haviam sido fechados 81.774 postos com carteira assinada, na série sem ajustes, o pior resultado para o mês desde 2009. Em fevereiro do ano passado, houve a criação de 260.823 empregos formais. Entre os setores, em termos absolutos, o que registrou o maior número de desligamentos foi o comércio, com o fechamento de 30.354 postos em fevereiro. Em seguida, aparecem a construção civil, que teve 25.823 demissões no mês passado; agropecuária (9.471); extrativa mineral (1.260) e serviços industriais de utilidade pública (310). Em contrapartida, o setor de serviços foi o responsável pela maior geração de vagas formais de trabalho em fevereiro, com um saldo positivo de 52.261 postos, segundo dados do Caged e a indústria de transformação gerou 2.001 vagas no mês passado. Três das cinco regiões pesquisadas tiveram contração no nível de emprego: Nordeste, com o fechamento de 27.528 postos; Sudeste: (4.846) e Norte: (4.724). Sul (23.902) e Centro-Oeste (10.781) tiveram crescimento no número de vagas. O resultado registra queda de 80.732 postos de trabalho no ano, o que representa uma queda em relação aos mais de 300.000 empregos com carteira assinada criados no primeiro bimestre do ano passado, na série ajustada. Com informações de Veja.

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