O pastor evangélico Davi Passamani é suspeito de assédio sexual contra uma veterinária que frequentava a mesma igreja que ele. A fiel, que não teve o nome divulgado, contou através de redes sociais que o pastor, durante uma conversa, questionou sobre a vida sexual dela.
Além disso, ele disse que queria sentir seu beijo e que teve um sonho com veterinária, o qual ela definiu com "horrível e nojento". O caso aconteceu na cidade Goiânia (GO). As informações são do G1 Goiás.
A igreja afirmou, através das redes sociais que está apurando o caso e que o pastor já está afastado de suas funções "há semanas" para "tratamento médico e cuidados em família".
Ainda de acordo com o G1, o caso foi registrado na Delegacia Especializada no Atendimento às Mulheres (Deam). A mulher afirmou que o crime ocorreu há quase dois anos e que ela só resolveu denunciá-lo agora porque teve informação de que o assédio teria acontecido também com outra mulher.
Em seu perfil, a veterinária disse que o pastou a procurou porque "queria se abrir" e ser olhado como "ser humano e não como pastor".
Segundo o G1, ela contou ainda que Passamani pediu para não ser chamado de pastor e que a veterinária fosse até a casal dele. Segundo a publicação, ela sugeriu que o namorado também fosse, mas o pastor disse que queria vê-la sozinha. A veterinária conta também que o pastor, após questioná-la sobre sua vida sexual, disse que queria sentir seu beijo, e que sonho com ela.
Ela afirmou que recebeu orientações do sogro, que é policial e também pastor, para continuar a conversar e ver qual era o objetivo de Passamani. Segundo a veterinária, depois disso, o pastor fez uma chamada de vídeo e pediu quela passasse a mão no pescoço e na barriga. Mas, quando ele pediu que ela tirasse a blusa, a mulher disse que não suportou mais a situação e desligou a ligação.
A mulher disse ainda que procurou outro pastor da igreja para relatar o ocorrido. Segundo ela, ele um apóstolo a orientaram a esquecer tudo que aconteceu e apagar as mensagens. Ela contou também que os dois pediram para que perdoasse o pastor porque o "diabo teria usado a boca dele para tentar destruir a igreja".
Pastor afirma ser inocente
De acordo com o G1, o pastor acusado aparece em um vídeo publicado nas redes sociais chorando e falando sobre a situação. Ele afirma que é inocente e que a igreja não tem nada a ver com a questão. "Vi essa moça dizer que queria acabar com a igreja. Você não vai conseguir. A igreja não é minha. Você vai conseguir acabar comigo, mas com a igreja você não acaba", afirmou.
"Meu nome está em todas as redes mundiais com um crime que não cometi. Eu aceito, mas não destruam o nome da igreja. A igreja não tem culpa, minha família não tem culpa", completou.
A delegada Paula Meotti informou, segundo o G1, que o caso está sob segredo de Justiça, mas que a investigação já foi iniciada e que algumas pessoas serão chamadas a depor nos próximos dias.
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Redação iBahia
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