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PM denunciou 'relacionamento' de soldado com chefe do tráfico

Jornal revelou que nove PMs que trabalharam no batalhão são réus por receber propina do tráfico de drogas

Redação iBahia • 28/08/2019 às 9:36 • Atualizada em 29/08/2022 às 12:50 - há XX semanas

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Um oficial da Polícia Militar denunciou ao Ministério Público que uma soldado lotada no 9º BPM (Rocha Miranda) “possuía um relacionamento afetivo com o traficante Lacoste, tendo inclusive sido presenteada com um veículo novo por ele”. Lacoste é Walace de Brito Trindade, chefe do tráfico do Morro da Serrinha, em Madureira, na Zona Norte do Rio. A informação faz parte de um documento enviado pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do MP, à Justiça em 2016, que só veio a público agora, após denúncia contra policiais do batalhão ser recebida pela Auditoria Militar do Tribunal de Justiça.

Foto: Reprodução

Ainda segundo o depoimento do oficial — que também trabalhou no 9º BPM entre 2014 e 2016 —, a soldado “tentou persuadi-lo a retirar a ocupação policial na Comunidade da Serrinha, pois todos os policiais militares que atuavam lá recebiam propina”. Na ocasião, com base nas informações do MP, a juíza Ana Paula Monte Figueiredo Pena Barros determinou a prorrogação da quebra de sigilo telefônico de policiais investigados.

Há duas semanas, o jornal 'Extra' revelou que nove PMs que trabalharam no batalhão — sete deles oficiais — são réus por receber propina do tráfico de drogas dos morros da Serrinha, Jorge Turco e do Complexo da Pedreira. A Justiça determinou a suspensão das funções dos nove. Oito deles vão responder pelos crimes de associação criminosa e corrupção passiva. Um foi denunciado por associação para o tráfico.

Segundo a investigação, uma das oficiais, a tenente Adriana da Silva Góes Vista, era chamada de “amiga” por Lacoste em mensagens interceptadas. A investigação teve início quando a Corregedoria da PM descobriu que criminosos da Serrinha tiraram fotos armados num caveirão da unidade durante uma operação. A Justiça, entretanto, determinou o desmembramento de pelo menos outros dois inquéritos para o prosseguimento das investigações contra outros policiais ainda não denunciados.

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