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"Pode pressionar, eu não renuncio", disse o Eduardo Cunha

Documentos do MP suíço mostram que a mulher do deputado usou contas no exterior para pagar despesas pessoais

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10/10/2015 às 14:37 • Atualizada em 01/09/2022 às 3:39 - há XX semanas
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O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), voltou a dizer neste sábado (10) que não renunciará à presidência da Casa, mesmo após as novas revelações envolvendo supostas contas dele na Suíça.
"Pode pressionar, eu não renuncio. Sem a menor chance. Podem retirar apoio, fazer o que quiserem. Tenho amplo direito de defesa. Não podem me tirar'', afirmou em entrevista ao canal GloboNews. Cunha disse ainda que deixará o cargo nem se um processo contra ele começar a ser tramitado, como solicitado pelo PSOL. "Vão iniciar de qualquer jeito. Isso leva um tempo", completou.
Foto: Agência Brasil
O Ministério Público da Suíça enviou ao Brasil documentos que mostram a origem do dinheiro encontrado nas contas atribuídas ao presidente. De acordo com os investigadores da Operação Lava Jato, os valores, que não foram divulgados, podem ser fruto do recebimento de propina em um contrato da Petrobras na compra de um campo de Petroleo em Benin, na África, avaliado em mais de US$ 34 milhões.
O documento relata que parte do dinheiro foi usado para pagar contas pessoais da mulher do presidente, Claudia Cruz, uma das beneficiárias das contas. O relatório mostra que cartões de credito, aulas de tênis e uma escola de ensino médio na Inglaterra foram pagos com recursos oriundos das contas.
Correio24horas

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