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Polícia divulga laudo final sobre a morte do jogador Daniel

'Edison Brittes é um sádico', diz delegado ao divulgar laudo

Redação iBahia • 22/11/2018 às 19:36 • Atualizada em 01/09/2022 às 1:18 - há XX semanas

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O laudo final sobre a morte do jogador Daniel Corrêa foi divulgado na tarde desta quinta-feira pela Polícia civil do Paraná. Os exames indicam que a residência e o veículo da família Brittes, onde a vítima foi espancada e em seguida transportada até um matagal em São José dos Pinhais passaram por uma limpeza, o que dificultou o trabalho de coleta de fluídos biológicos. O delegado do caso, Amadeu Trevisan, afirmou ainda que Edison Brittes, que confessou ter matado a vítima, é "um sádico" e "sem remorso".

Segundo os peritos do Instituto de Criminalística da Polícia Civil, o exame das marcas no corpo do jogador indicam também que o transporte do corpo entre o veículo e o local onde foi encontrado, próximo a uma estrada em São José dos Pinhais (PR), possivelmente foi feito por mais de uma pessoa.

Foto: reprodução / TV Globo


— Essa ajuda possivelmente dos três que estavam juntos, do Eduardo (da Silva), David (William da Silva) e do Ygor (King). Pelo menos um dos três ajudou a arrastar o corpo. Para matar, praticamente foi o Edison — afirmou Trevisan.

Além de Edison Brittes a Polícia Civil está indiciando outras seis pessoas ligadas à morte de Daniel, jogador de futebol que atuava pelo São Bento, no último dia 27.

​​— O Edison Brittes é um sádico, um sádico frio. É totalmente uma pessoa que não tem remorsos. Como já disse para vocês, é de uma periculosidade acentuada. É um elemento que deve ser mantido preso ​— disse e, em seguida, complementou:

​— As testemunhas vieram e falaram exatamente porque ele estava preso. Ele estando solto, poderá amedrontar as testemunhas. Por cinco vezes coagiram as testemunhas.​

Eduardo, David e Ygor foram indiciados, junto com Edison Brittes, por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Eduardo Henrique da Silva, de 19 anos, é primo de Cristiana, mulher de Edison.

— Os dados colhidos sugerem que mais de uma pessoa agiu para o deslocamento do corpo ​​— declarou o diretor do IML de Curtiba, Paulino Pastre

A conclusão dos peritos é que Daniel morreu ao ser degolado e que, possivelmente, o jogador não estava vivo quando seu órgão sexual foi retirado. Os técnicos afirmam, no entanto, que não é possível concluir com precisão o momento em que houve a mutilação, se antes ou após Daniel ser degolado.

​​— O ​estudo detectou ocorrência de muitas lesões, principalmente na face, cabeça, como chutes, socos. Posteriormente a essas ações, seguiu-se a degola e a emasculação (remoção do órgão sexual) — concluiu Pastre.

Daniel Corrêa, de 24 anos, foi encontrado morto numa área rural do Paraná no fim de outubro. Daniel passou por grandes clubes do futebol brasileiro, como o Coritiba, Botafogo e Ponte Preta. O meia tinha contrato até dezembro com o São Paulo, que havia emprestado o jogador ao São Bento.

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