Um ano e meio depois da chacina de uma família de PMs em São Paulo, o inquérito foi arquivado pela justiça, mas a Polícia Militar continua averiguando o caso, segundo reportagem do jornal da Band.
A conclusão da Polícia Civil, aceita pela justiça, é de que o menino Marcelo Pesseghini, 13 anos, matou a família e depois tirou a própria vida. O garoto teria matado a tiros os pais, que eram policiais militares, a avó materna e uma tia avó. Depois, foi de carro até a escola, assistiu às aulas normalmente e ao voltar para casa se matou. A versão é contestada pela família das vítimas. A reportagem conseguiu um documento de 15 de outubro de 2014 no qual a PM pede ao órgão especial do Tribunal de Justiça uma cópia do relatório do inquérito policial já concluída. A justificativa é de que há necessidade de concluir a sindicância que apura os fatos que levaram à morte da cabo Andréia Regina Bovo Pesseghini, que também investiga denúncias de corrupção feitas pela PM no 18ª Batalhão. Na sede do batalhão, o comandante voltou a ser o tenente coronel Wagner Dimas Alves Pereira, que deu entrevista dois dias após a chacina afirmando que não acreditava que o menino tenha matado a família. Ele voltou atrás depois e pediu para ser afastado do comando. O julgamento do recurso contra a decisão da Justiça, que arquivou o caso, acontece possivelmente ainda neste semestre. A família pretende, no caso da decisão ser mantida, pedir que o Ministério Público Federal reabra a investigação.
Marcelinho com os pais |
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